domingo, 26 de janeiro de 2014

Goethe - Werther (frag)

"E, assim, quaisquer que sejam os obstáculos que entravem seus passos, guarda sempre no coração o doce sentimento de que é livre e poderá, quando quiser, sair da sua prisão."

sábado, 25 de janeiro de 2014

Virginia Woof - Mrs. Dalloway (frag)

tudo o que não se podia compartilhar... esvaía-se em pó.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

David Bowie - Changes (tradução)

Oh Yeah
Ooo

Eu ainda não sei pelo que eu estava esperando
E meu tempo estava correndo selvagem
Um milhão de ruas sem saída
Toda vez que eu pensei eu tinha conseguido
E o sabor parecia não ser tão doce
Assim eu fiquei cara a cara comigo mesmo
Mas nunca consegui ver nem um relance
Como os outros devem ver o falsificador
Eu sou muito muito rápido para ter esse teste

Mu-Mu-Mu-Mu-Mudança
(Vire-se e encare o estranho)
Mu-Mu-mudança
Não quero ser um homem mais rico
Mu-Mu-Mu-Mu-mudança
(Vire-se e encare o estranho)
Mu-Mu-mudança
Só tenho que ser um homem diferente
Tempo pode me mudar
Mas eu não posso enganar o tempo

Ooo yeah
Eu assisto as ondulações alterando seus tamanhos
Mas nunca deixa a corrente
De impermanência morna e
Assim os dias flutuam por meus olhos
Mas ainda os dias parecem os mesmos
E as crianças em que você cuspiu
Enquanto tentam mudar os mundos deles
São imunes as suas consultas
Eles estão perfeitamente conscientes do que estão passando

Mu-Mu-Mu-Mu-Mudança
(Vire-se e encare o estranho)
Mu-Mu-mudança
Não lhes diga que irão se tornar algo além disso
Mu-Mu-Mu-Mu-mudança
(Vire-se e encare o estranho)
Mu-mu-mudança
Cadê sua vergonha
Você nos deixou até nossos pescoços nisto
Tempo pode me mudar
Mas você não pode enganar tempo

Fascinação estranha, me fascinando,
Mudanças estão tendo o ritmo pelo qual estou passando

Mu-Mu-Mu-Mu-mudança
(Vire-se e encare o estranho)
Mu-Mu-mudança
Oh, fiquem atentos, roqueiros
Mu-mu-mu-mu-mudança
(Vire-se e encare o estranho)
Mu-mu-mudança
Brevemente vocês vão envelhecer
Tempo pode me mudar
Mas eu não posso enganar o tempo
Eu disse que o tempo pode me mudar
Mas eu não posso enganar o tempo

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Khalil Gibran - Sobre o casamento

Nascestes juntos, e juntos ficareis para sempre. 

Estareis juntos quando as asas brancas da morte acabarem com os vossos 
dias. 

Ah, estareis juntos mesmo na memória silenciosa de Deus. 


Mas que haja espaços na vossa união e que os ventos celestiais possam
dançar entre vós.

Amai-vos um ao outro, mas não façais do amor uma prisão;

Deixai antes que seja um mar ondulante entre as margens das vossas almas.

Enchei a taça um do outro mas não bebais de uma só taça.

Parti o vosso pão ao meio mas não comais do mesmo pão.

Cantai e dançai juntos, mas deixai que cada um de vós fique sozinho.

Como as cordas de uma lira estão sozinhas embora vibrem ao som da mesma
música.

Entregai os vossos corações mas não ao cuidado um do outro.

Pois só a mão da Vida pode conter os vossos corações.

E ficai juntos mas não demasiado juntos:

Pois os pilares do templo estão afastados, e o carvalho e o cipreste não
crescem à sombra um do outro.
 

domingo, 5 de janeiro de 2014

Serenidade

Que a serenidade
Habite o coração
E os medos se dissipem,
Com as demais coisas vãs.

Que o fato de ser efêmero
Não pese a leveza de ser
E seja pleno, e suave
Enquanto viver.

Que o amor seja um balsamo
Nos corações que sofrem
Dos pais que perderam seus filhos
E dos filhos que perdem seus pais

Que a alegria prevaleça
Mesmo na dor forte
E que a Luz ilumine
Ate a ultima fresta oculta.

Que a serenidade venha
Habitar o coração
Lembrando que tudo passa
Lembrando que somos irmãos.


J.A.Cabral 1/14

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

J.R.R.Tolkien - O Silmarillion (trecho)

"É que da bem-aventurança e da alegria da na vida há pouco a ser dito enquanto duram; assim como as obras belas e maravilhosas, enquanto perduram para que os olhos as contemplem, são registros de si mesmas, e somente quando correm perigo ou são destruídas é que se transformam em poesia.





um brinde ao Professor!

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Jorge Luis Borges - A um gato

Não são mais silenciosos os espelhos
Nem mais furtiva a aurora aventureira;
Tu és, sob a lua, essa pantera
que divisam ao longe nossos olhos.
Por obra indecifrável de um decreto
Divino, buscamos-te inutilmente;
Mais remoto que o Ganges e o poente,
É tua a solidão, teu o segredo.
O teu dorso condescende à morosa
Carícia da minha mão. Sem um ruído
Da eternidade que ora é olvido.
Aceitaste o amor desta mão receosa.
Em outro tempo estás. Tu és o dono
de um espaço cerrado como um sonho.