“Não preciso dormir”, pensei. Não me importo de ficar louca ou de perder
o cerne da minha existência. Por mim, tudo bem. A única coisa que sei é que não
quero ser consumida por uma tendência. Se para me curar desse desgaste
provocado por essa tendência é necessário dormir periodicamente, não vou fazer
isso. Não preciso dormir. Se por um lado o meu corpo vai ser consumido pela
tendência, por outro sei que minha mente será somente minha. Sou capaz de
mantê-la firmemente comigo. Não vou entregá-la a ninguém. Não quero ser
curada. Não vou dormir.
quinta-feira, 12 de maio de 2016
quarta-feira, 11 de maio de 2016
Ernest Hemingway - Por quem os sinos dobram (frag)
— Sim, teremos que lutar.
— Mas não há muitos fascistas no seu país?
— Há muitos que não sabem que são fascistas, mas com o tempo irão descobrir.
— Mas você não pode destruí-los, antes que eles se rebelem?
— Não — disse Robert Jordan. — Não podemos destruí-los. Mas podemos educar as pessoas, de modo que elas irão temer o fascismo, reconhecê-lo quando se manifestar, e combatê-lo.
— Mas não há muitos fascistas no seu país?
— Há muitos que não sabem que são fascistas, mas com o tempo irão descobrir.
— Mas você não pode destruí-los, antes que eles se rebelem?
— Não — disse Robert Jordan. — Não podemos destruí-los. Mas podemos educar as pessoas, de modo que elas irão temer o fascismo, reconhecê-lo quando se manifestar, e combatê-lo.
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