“Não preciso dormir”, pensei. Não me importo de ficar louca ou de perder
o cerne da minha existência. Por mim, tudo bem. A única coisa que sei é que não
quero ser consumida por uma tendência. Se para me curar desse desgaste
provocado por essa tendência é necessário dormir periodicamente, não vou fazer
isso. Não preciso dormir. Se por um lado o meu corpo vai ser consumido pela
tendência, por outro sei que minha mente será somente minha. Sou capaz de
mantê-la firmemente comigo. Não vou entregá-la a ninguém. Não quero ser
curada. Não vou dormir.
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