sábado, 23 de agosto de 2008

Morte


Quando apago as luzes

ela vem conversar comigo...

Sua voz melancólica

Sussurando em meus ouvidos...

Doce pavor,

que me inbria a memória...

Morte lenta; porém

cautelosa...

Sonhos com ela?

Eu já nem os tenho mais...

Não durmo há dias

porém, tanto faz...

Pois sei que quando dormir

Será para sempre.

E pela escuridão, com a Morte

vagarei eternamente

Dormirei - um sonhpo negro

Cantarei a Canção mórbida

Nada espero, apenas rezo

pelo fim, mas sem demora.


(adaptação da Carta X de 08/08/06 p/ o Literarte)


J.A.Cabral 08.08

Foi para longe o meu bem

Na beira da praia me encontro
e logo me perco na calma do mar
ele levou o melhor de mim embora,
meu amor e meus sonhos também
Quem me dera tê-los de volta!
Mas foi para longe o meu bem.

As vagas do mar levaram
O sonho e amor de outrora
Chorando me olho na água
Visão turva, confusa de alguém
A morte levou-te embora
Levou para longe o meu bem.

Agora tão longe no mar estou
Tão longe do céu, das estrelas também
Desfez-se o horizonte, nada restou
Não tenho amor, nem sonhos, ninguém
Na terra, só minha dor ficou
Pois o mar levou para longe o meu bem.

J.A.Cabral 08/08

domingo, 10 de agosto de 2008

Leva-me


Cansado, lutei inutilmente
Vaguei, chorei amargamente
Mas nada mais quis que morer.

Leva-me, ó Morte amiga!
Acaba logo com essa vida
De tanta dor e sofrer.

Agonia me toma por inteiro
Desisto!De tudo estou cheio
Já não quero mais viver.

Leva-me, ó Morte amiga!
cansei-me dessa amarga vida,
Oh!Leva-me com você!


J.A.Cabral 08.08

Tristania - Mercyside(tradução)

Você pode me odiar por
Todas as coisas que faço
Você deveria deixar meu coração ir
Ao que quer que você decida fazer

Você pode me fazer sangrar
Você pode me fazer chorar
Você pode me fazer cair
Você pode me fazer viver ou morrer

E eu me perguntarei como
E você se perguntará porque
E você se perguntará porque

Por anos o mundo tem tido
Quedas separadas
Como a dinamite seria
A superfície está inchada
Fria
Porém debaixo, o sangue sempre ferve

Está ficando pesada
Ficando pior agora
A cada dia

Estamos ficando frios
Cavando mais profundamente
Em minha mente

Está ficando pesado
Ficando pior agora
A cada dia

Estamos ficando frios
Cavando mais profundamente
Em minha mente

Você riu
Mas seu sorriso nunca alcançou seus olhos
Você chora
Mas seus olhos nunca derramaram lágrimas

E me pergunto como

Você riu e você
Soltou seus cabelos

Existem coisas para fazer
Coisas que nós nunca devemos dizer

A superfície está inchando
Fria
Mas debaixo, o sangue sempre ferve

Está ficando pesado
Ficando pior agora
A cada dia

Estamos ficando frios
Cavando mais profundamente
Em minha mente

Nomeie-me
Escolha-me
Culpe-me
Toda vez que você ilumina
Seus dedos
Eu não sou o que eu decido

Está ficando pesado
Ficando pior agora
A cada dia
Estamos ficando frios
Cavando mais profundamente
Em minha mente

Pitty - Pulsos

E um dia se atreveu a olhar pro alto
Tinha um céu mas não era azul

No cansaço de tentar, quis desistir
Se é coragem eu não sei

(Refrão 2x)
Tenta achar que não é assim tão mal
Exercita a paciência
Guarda os pulsos pro final
Saída de emergência.

E um dia desistiu, quis terminar
Só mais um gole, duas linhas horizontais

Sem a menor pressa, calculadamente
Depois do erro, a redenção

(Refrão 2x)

ah ah ahh..

(Refrão 2x)
Tenta achar que não é assim tão mal
Exercita a paciência
Guarda os pulsos pro final
Saída de emergência.

Saída de emergência (3x)

oh oh ohh..

SONETO ANTIGO - Cecília Meireles

Responder a perguntas não respondo.
Perguntas impossíveis não pergunto.
Só do que sei de mim aos outros conto:
de mim, atravessada pelo mundo.

Toda a minha experiência, o meu estudo,
sou eu mesma que, em solidão paciente,
recolho do que em mim observo e escuto
muda lição, que ninguém mais entende.

O que sou vale mais do que o meu canto.
Apenas em linguagem vou dizendo
caminhos invisíveis por onde ando.

Tudo é secreto e de remoto exemplo.
Todos ouvimos, longe, o apelo do Anjo.
E todos somos pura flor de vento.

Florbela Espanca - Eu...

Eu sou a que no mundo anda perdida,
Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou a irmã do Sonho, e desta sorte
Sou a crucificada ... a dolorida ...

Sombra de névoa tênue e esvaecida,
E que o destino amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida!...

Sou aquela que passa e ninguém vê...
Sou a que chamam triste sem o ser...
Sou a que chora sem saber por quê...

Sou talvez a visão que alguém sonhou.
Alguém que veio ao mundo pra me ver,
E que nunca na vida me encontrou!

Rudyard Kipling - Se

Se puderes guardar o sangue-frio diante
de quem fora de si te acusar, e, no instante
em que duvidem de teu ânimo e firmeza,
tu poderes ter fé na própria fortaleza,
sem desprezar contudo a desconfiança alheia...

Se tu puderes não odiar a quem te odeia,
nem pagar com a calúnia a quem te calunia,
sem que tires daí motivos de ufania,
sonhar, sem érmitir que o sonho te domine,
pensar, sem que em pensar tua ambição se confine,
e esperar sempre e sempre, infatigavelmente...

Se com o mesmo sereno olhar indiferente
puderes encarar a Derrota e a Vitória,
como embustes que são da fortuna ilusória,
e estóico suportar que intrigas e mentiras
deturpem a palavra honesta que profiras...

Se puderes, ao ver em pedaços destruída
pela sorte maldosa, a obra de tua vida,
tomar de novo, a ferramenta desgastada
e sem queixumes vãos, recomeçar do nada...

Se tendo loucamente arriscado e perdido
tudo quanto era teu, num só lance atrevido,
se puderes voltar à faina ingrata e dura,
sem aludir jamais à sinistra aventura...

Se tu puderes coração, músculos, nervos
reduzir da vontade à condição de servos,
que, embora exaustos, lhe obedeçam ao comando...

Se, andando a par dos reis e com grandes lidando,
puderes conservar a naturalidade,
e no meio da turba a personalidade,
impávido afrontar adulações, engodos,
opressões, merecer a confiança de todos,
sem que possa contar, todavia, contigo
incondicionalmente o teu melhor amigo...

Se de cada minuto os sessenta segundos
tu puderes tornar com teu suor fecundos...

a Terra será tua, e os bens que se não somem,
e, o que é melhor, meu filho, então serás um Homem!

Pearls of light

Destino inevitável
dos versos e poesias
escritos em sangue
como pérolas de luz
formando em torno
um círculo perfeito
de luz, de nada
de qualquer coisa
importante demais
para ser lembrada
para ser destruída
como uma esperança
de mudança
correndo entre
os dedos, engrenagens
forças ocultas
controlam, secretam
meus olhos vagos
meus poemas sádicos
como flores de lótus
e pérolas de luz.


J.A.Cabral 08.08

Beyond Me (tradução) After Forever & Within Temptation

Eu sei que estou só, mas alguém está me vendo
Segue-me em todos lugares que vou
Um fluxo frio surpreende-me novamente, eu tremo
A presença de algo, eu posso ouvir sua respiração

Deixe-me só, de onde quer que você venha
Ouço tantas vozes, ninguém está falando

Correndo de algo, nada, na escuridão da noite,
Rasteja ao meu redor, a força invisível que o faz louco,
Eu não posso lembrar como me sentir confortável, estar só
Sem aquele medo tão profundo

Ícones de morte flutuam além de mim
Sussurrando meu nome e respirando meu medo

A ameaça de insanidade
Vozes internas gritam por ação
Desamparado como eu estou
Perdido no suposto paraíso

Eu não estou seguro se eu estou aqui ou em outro lugar
Procurando satisfação
Além das fronteiras de minha compreensão

Deixe-me só, de onde quer que você venha
Ouço tantas vozes, ninguém está falando

VISÃO DA MORTE - Cruz e Souza

Olhos voltados para mim e abertos
Os braços brancos, os nervosos braços,
Vens d` espaços estranhos, dos espaços
Infinitos, intérminos, desertos...

Do teu perfil os tímidos, incertos
Traços indefinidos, vagos traços
Deixam, da luz nos ouros e nos aços,
Outra luz de que os céus ficam cobertos.

Deixam nos céus uma outra luz mortuária,
Uma outra luz de lívidos martírios,
De agonias, de mágoa funerária...

E causas febre e horror, frio, delírios,
Ó Noiva do Sepulcro, solitária,
Branca e sinistra no clarão dos círios!

Angelheart, Ravenheart (Act I: Before The Sun Hemorragia) - Eternal Tears of Sorrow

Os últimos raios do sol morrendo
Nasceu da sagrada chamas
Ele foi criado para ser o único

a única regra para a luz,
A esqueceu filho do vento,
O sétimo rei da madrugada

Ele foi chamado pelo nome... Angelheart

A segunda vaga tinha virado,
Completar o sinal noturno
Para iniciar uma mudança para vir

Sangue de um filho foi derramado
Para mancha a alma tão pura
Para despertar o coração da Fallen

Ele começou a viver novamente... Ravenheart

Ele começou a viver novamente... Ravenheart

Guardiães da Luz:
"Oh Santos pensamos em, por favor, entre com seu poder
Não pode assistir ele morrer
O coração da noite é a chama engasgar
Não pode assistir ele morrer

Oh santos pensamos em, ele é cada vez mais
Não pode assistir ele morrer
Ele está perdendo suas asas e as copas da madrugada
Não pode assistir ele morrer "

O novo tempo tem começado ...

Ravenheart:
"impuras tropas da noite,
Quebram parte traseira da luz,
Seu mestre ordena você

Mate as hordas do sol,
Deixe o escuro idade ser iniciadas,
Seu mestre ordena você

Deixe a lâmina do escuro incise
Como a lua de sangue surge
Seu mestre ordena você

Antes que o sol sangre
Faremos um ídolo para a Fallen
Como o negro madrugada cumprimenta acima de todos "

Guardiães da Luz:
"Temos de saber escravos para o final do tempo
Temos de saber escritos sagrados dos sinais"

My Lost Lenore (tradução)Tristania

Por tua promessa lamentada
Pelos seus olhos de rapina
Pela sua beleza e um nascer do sol escarlate
Possa teu rio sepultar suas lágrimas prateadas
Um anjo caído...
Conservado como relíquia em mares enluarados

Deixando a vitalidade
Tão serena cria-se minha escuridão
Suplicando ventos de inverno
Ainda que eu parta... eu abraço a ti

Noite de inverno
Oculte tua preciosa sabedoria angelical
Eu segrego minha alma
Sob tuas asas do sofrimento
Escuridão eu abraço teus olhos
Viagem perdida no estreito caminho da vida
Eu revelo meu coração
Para esta beleza vestida de preto

Angustiantes olhos de rapina
Cai adormecido com o nascer do sol
Deleitável brisa de solstício de verão
Ainda que eu parta... eu espero por ti

Conceda-me tua última brisa de solstício de verão
Possa tu erguer-se do sono eterno
... minha paixão
Dance comigo sob teus mares enluarados
Espiando ansiosamente dentro do abismo
Uma fria e exaustiva noite

Noite de inverno
Descendo-me como flocos de neve
Eu abraço o frio
Por uma vida tão seguinte
Escuridão eu abraço teu coração
Viajante perdido além dos véus da madrugada
Eu oculto tua perda
Encantado em vida ainda silencioso eu lamento
Minha Lenore perdida...

Star-Crossed (tradução)Sirenia

Uma errante no tempo
Surge vagando pela minha mente
Parece que ela perdeu seu caminho
Parece que ela foi para o mau caminho
O sol se põe em seus olhos
Uma lua nasce
Tudo em sua vida parece em vão
Um mistério ...arcano

O verão está minguando
Minha vida parece tão frágil
Descendo novamente aos campos sombrios de dor
O inverno está surgindo
Eu mantive seu frio aqui dentro por toda minha vida
Como uma malfadada criança do inverno

Um olho prateado minguando
Um céu de inverno sem estrelas
Nenhuma fragrância do orvalho da manhã
Suas lágrimas todas congeladas
Esta errante vem em minha direção
Todas as eras parecem como dias
Um mar tão profundo e selvagem
Uma malfadada criança do inverno

O crepúsculo rasteja sobre nós
O amanhecer... próximo do raiar
O anoitecer lamenta desta forma
É a escuridão que nós tememos
Caia por mim anjo perdido
Eu cairei por ti também
Para o mundo nós somos somente estranhos
Como o frio de um inverno no inferno...

CRIADOR OU CRIATURA, por Jarbas Leite de Albuquerque

Será a verdade cômoda?
Será a verdade incômoda?
Será a verdade filha da necessidade
e por isso mãe da realidade?
Será o homem uma criação de Deus
ou Deus uma criação da humanidade?

Criador ou criatura?
Tutor ou tutelado?

Talvez cego lesado
levado a crer no que precisa
para aceitar o que não pode ser mudado

Criador ou criatura?
Inocente ou culpado?

Talvez a verdade seja uma questão de ponto de vista
e a mentira um ser mutável
que igual à larva da borboleta com o tempo torna-se aceitável
Ficando a critério de cada um escolher a sua verdade,
A mais agradável.

Pitty - Temporal

Chega simples como um temporal
Parecia que ia durar
Tantas placas e tantos sinais
Já não sei por onde caminhar.

E quando olhei no espelho
Eu vi meu rosto e já não o reconheci
E então vi minha história
Tão clara em cada marca que tava ali.

Se o tempo hoje vai depressa
Não tá em minhas mãos
Cada minuto me interessa
Me resolvendo ou não.

Quero uma fermata que possa fazer
Agora o tempo me obedecer
E só então eu deixo
Os medos e as armas

Chega simples como um temporal (os medos e as armas)
Parecia que ia durar (os medos e as armas)
Tantas placas e tantos sinais
Já não sei por onde caminhar

E quando olhei no espelho
Eu vi meu rosto e já não o reconheci
E então vi minha história
Tão clara em cada marca que tava ali.

Se o tempo hoje vai depressa
Não tá em minhas mãos
Cada minuto me interessa
Me resolvendo ou não.

Quero uma fermata que possa fazer
Agora o tempo me obedecer
E só então eu deixo
Os medos e as armas
Eu deixo eu medos e as armas
Eu deixo os medos e as armas pra trás
E as armas pra trás
E as armas pra trás...

Irate Lizard (tradução)Pettalom

O lagarto irado
Rasteja pelas dunas
Das idéias do deserto, o lagarto é pego
Entre o frio e a miséria
Pela pele e a realidade
De seus heróis, assassinos e estranhos
Sentindo o gosto da confusão
E as cores e as frondosas dores
Sobre o infinito trilho
De sonhos perdidos e conquistados

Andando pela luz do sol
Quando termina no fim do anoitecer
Seus raios na minha face
Grandes lembranças, dos tempos que não voltam mais

Oh, sensações, minha raiva esquecida
É o lugar onde o sol termina
Sobre minhas velhas secretas palavras
Meu corpo chora no toque de velhos sonhos

O lagarto pego pelo suor
Pela febre do ardente calor
Onde o sonho da porta da realidade
Da vida e da morte estão confusas

Olhos de lagarto
Lágrimas da lua
Canções de insanidade
Tempestades antes do sol

O lagarto irado
Devora minha confusão
No tempo que atravessa
Que atravessa ruas e becos

Igual a uma multidão sem controle
Suas memórias fotografa a flor
Em cada sonho que respira
Tomando pensamentos precipitados que mova
E termina

Movendo para o fim

Florbela Espanca - Interrogação

Neste tormento inútil, neste empenho
De tornar em silêncio o que em mim canta,
Sobem-me roucos brados à garganta
Num clamor de loucura que contenho.

Ó alma da charneca sacrossanta,
Irmã da alma rútila que eu tenho,
Dize para onde eu vou, donde é que venho
Nesta dor que me exalta e me alevanta!

Visões de mundos novos, de infinitos,
Cadências de soluços e de gritos,
Fogueira a esbrasear que me consome!

Dize que mão é esta que me arrasta?
Nódoa de sangue que palpita e alastra...
Dize de que é que eu tenho sede e fome?!

Evanescence - Demise (tradução)

Por favor, não me pergunte como
Eu acabei no final do meu juízo e me quebrando
Páginas rasgadas de livros que nós nunca lemos
Porque nós estamos tampados nessa grade
Não tire essa tampa agora ou então nós realmente teríamos que viver

Quando eu morrer eles se lembrarão do que eu fiz ou do que eu não fiz?
Não é o fim que eu temo a cada suspiro, é a vida que me assusta até a morte

Quando nós construímos esses sonhos na areia
Como eles escapam pelas nossas mãos?
Essa deve ser nossa única chance

Vamos tomar esse dia de uma vez
Eu segurarei sua mão se você segurar a minha
O tempo que nós matamos nos mantém vivos

Suas palavras não me salvarão agora
Eu estou no limite, sentindo o suor pingando na minha testa
Ponha uma corda em você mesmo, é o que eles dizem
Toda hora, todo dia
Mãos sobre meus ouvidos, eu estive gritando todos esses anos

Quando eu morrer eles se lembrarão do que eu fiz ou do que eu não fiz?
Não é o fim que eu temo a cada suspiro, é a vida que me assusta até a morte

Quando nós construímos esses sonhos na areia
Como eles escapam pelas nossas mãos?
Essa deve ser nossa única chance

Vamos tomar esse dia de uma vez
Eu segurarei sua mão se você segurar a minha
O tempo que nós matamos nos mantém vivos

Nós viemos em busca de respostas
Nós voltamos de mãos vazias de novo
Tiros mandados para o céu agora estão voltando
Onde nessa porra você se esconderá?

Se escondendo das risadas no armário das nossas vidas
Mas as portas estão rangendo, deixando entrar finos feixes de luz
E agora uma mão está se extendendo, conforto qiueto, eles convidam
Nós nos atrevemos a aceitar o que eles oferecem, nós pisamos na luz?

Quando eu morrer eles se lembrarão do que eu fiz ou do que eu não fiz?
Não é o fim que eu temo a cada suspiro, é a vida que me assusta até a morte

Quando nós construímos esses sonhos na areia
Como eles escapam pelas nossas mãos?
Essa deve ser nossa única chance

Vamos tomar esse dia de uma vez
Eu segurarei sua mão se você segurar a minha
O tempo que nós matamos nos mantém vivos

Paulo Henriques Brito - De manhã

O hábito de estar aqui agora
aos poucos substitui a compulsão
de ser o tempo todo alguém ou algo.
Um belo dia – por algum motivo
é sempre dia claro nesses casos –
você abre a janela, ou abre um pote
de pêssegos em calda, ou mesmo um livro
que nunca há de ser lido até o fim
e então a idéia irrompe, clara e nítida:
É necessário? Não. Será possível?
De modo algum. Ao menos dá prazer?
Será prazer essa exigência cega
a latejar na mente o tempo todo?
Então por quê?
E neste exato instante
você por fim entende, e refestela-se
a valer nessa poltrona, a mais cômoda
da casa, e pensa sem rancor:
Perdi o dia, mas ganhei o mundo.
(Mesmo que seja por trinta segundos.)

Nothing Else Matters (Tradução) - Metallica

Tão perto, não importa o quão longe
Não poderia esperar mais, vindo do coração
Sempre confiando em quem somos
E nada mais importa

Nunca me abri dessa forma
A vida é nossa, nós a vivemos como quisermos
Todas essas palavras que simplesmente não digo
E nada mais importa

Confiança eu procuro e encontro em você
Todo dia algo novo para nós
Mente aberta visões diferentes
E nada mais importa

Nunca liguei para o que eles fazem
Nunca liguei para o que eles sabem
Mas eu sei

Tão perto, não importa o quão longe
Não poderia esperar mais, vindo do coração
Sempre confiando em quem somos
E nada mais importa

Nunca liguei para o que eles fazem
Nunca liguei para o que eles sabem
Mas eu sei

Nunca me abri dessa forma
A vida é nossa, nós a vivemos como quisermos
Todas essas palavras que simplesmente não digo
E nada mais importa

Confiança eu procuro e encontro em você
Todo dia algo novo para nós
Mente aberta visões diferentes
E nada mais importa

Nunca liguei para o que eles dizem
Nunca liguei para os jogos que eles fazem
Nunca liguei para o que eles fazem
Nunca liguei para o que eles sabem
E eu sei, sim!

Tão perto, não importa o quão longe
Não poderia esperar mais, vindo do coração
Sempre confiando em quem somos
E nada mais importa

Storm (tradução) Reflexion

Memórias correndo por sua mente
Sozinha e com medo tem um monstro debaixo de sua cama
Esperando ele chegar em casa

O sentimento mais estranho quando a escuridão circunda sua mente
Dor gritante quando vc passa a estar certa
A mesma história novamente , não te deixa nada além de dor , tudo em vão

Tempestade , em seu coração , lhe parte ao meio
Por tanto tempo , você tem vagado no escuro
Para encontrar aquele q não lhe deixará triste

Colocou seu coração , devolta no jogo
E você perdeu , tudo acabou novamente
É sempre a mesma coisa , nada além de dor , tudo em vão

Tempestade , em seu coração , lhe parte ao meio
Por tanto tempo , você tem vagado no escuro
Para encontrar aquele q não lhe deixará triste

A Current Obsession (tradução) Lacuna Coil

Venha para mim
Sentir minha proteção
Uma contagem regressiva para minha revelação
Sem mais respeito
Por seus remorsos
E sua hora chegou
A verdade nua está disfarçada
É a complicação de seu segredo
Exausta deste sacrifício
Como um pregador mentiroso
Escondendo para sobreviver
Tão forte vivendo numa tortura
Eu sei que você nunca verá
A luz novamente
Tão dificilmente vivendo numa tortura
Apague o medo flamejante em
Seus olhos de novo
O grito silencioso está mais forte agora
Você não pode segurá-lo por mais tempo
A nuvem se transformando nesta chuva
Seu deserto parece tão distante agora
Venha para os meus braços
Seguindo sua linha
Estou perdendo a minha

Sirenia - The Fall Within (tradução)

Por um momento eu congelei na vida
Eu tentei agarrar o tempo
Aquele momento retido
Revelou o meu destino

Outrora você era uma estrela brilhante
Eu te observava de campos distantes
A mais luminosa de todas
Descendo para encarar sua queda

Como eu posso dormir?
Quando eu não sei se eu vivo ou sonho
E como eu posso chorar?
Quando eu não sei se a dor que eu sinto é real

Eu estou atento a queda
Eu estou cedendo a tudo
Eu observo o declínio do sol
Por um último encerramento

O pôr-do-sol compartilha meus pensamentos de você
A lua de inverno também te lamenta
Você ainda continua para mim
Um mistério pendente

Vozes estão chamando além do amanhecer
Onde a vida e o sonho parecem um só
Momentos e eras passam diante de seus olhos
Enquanto você permanece congelada na vida
Os anos se passaram agora, desde que você desistiu
De viver no mundo
Esperando sua força lá, atenta a queda
Para pôr um fim nisso tudo...

Charles Chaplin - Hoje

Hoje levantei pensando no que tenho a fazer
antes que o relógio marque meia-noite.

É minha função escolher que tipo de dia terei hoje.

Posso reclamar que está chovendo
ou agradecer as águas por levarem a poluição.

Posso ficar triste por não ter dinheiro
ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças,
evitando o desperdício.

Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo.

Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado o que eu queria
ou posso ser grato por ter nascido.

Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho.

Posso sentir tédio com o trabalho doméstico
ou agradecer a Deus por ter teto para morar.

Posso lamentar decepções com amigos
ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades.

Se as coisas não saírem como planejei,
posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar.

O dia está na minha frente, esperando para ser o que eu quiser.
E aqui estou eu, o escultor que pode dar a forma.
Tudo depende de mim.