Havemos de
dezembrar. Dizia eu. Faltava pouco para o fim do ano. Era o meu pai, nos
tempos de maior conversa, que pedia. Depois de cada dificuldade,
esperava que dezembrássemos todos. Que era prometer que chegaríamos
vivos e salvos ao fim do ano, entrados em janeiro, começados de novo. A
resistir.
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