quarta-feira, 27 de junho de 2012
terça-feira, 26 de junho de 2012
sábado, 23 de junho de 2012
Joaquim Pessoa - Amo-te Por Todas as Razões e Mais Uma
Esta é a resposta que costumo dar-te quando me perguntas por que razão te amo. Porque nunca existe apenas uma razão para amar alguém. Porque não pode haver nem há só uma razão para te amar. Amo-te porque me fascinas e porque me libertas e porque fazes sentir-me bem. E porque me surpreendes e porque me sufocas e porque enches a minha alma de mar e o meu espírito de sol e o meu corpo de fadiga. E porque me confundes e porque me enfureces e porque me iluminas e porque me deslumbras. Amo-te porque quero amar-te e porque tenho necessidade de te amar e porque amar-te é uma aventura. Amo-te porque sim mas também porque não e, quem sabe, porque talvez. E por todas as razões que sei e pelas que não sei e por aquelas que nunca virei a conhecer. E porque te conheço e porque me conheço. E porque te adivinho. Estas são todas as razões.
quarta-feira, 20 de junho de 2012
O Teatro Mágico - Transição
Apreciar os riscos e suposições
Manifestar brandura e mansidão
Assegurar acessibilidade
E preservar coragem em transição
Manifestar brandura e mansidão
Assegurar acessibilidade
E preservar coragem em transição
Se enunciar... repleta e intacta!
Apta a habitar todo lugar!
Se aflorar... bela!
Apta a habitar todo lugar!
Se aflorar... bela!
Assim que for embora
Perpetuar a história
Desvalidar o improvável!
Desdenhar do inconcebível!
Perpetuar a história
Desvalidar o improvável!
Desdenhar do inconcebível!
Ocupar o ar das horas!
Plenas, serenas, inéditas e autênticas!
Revidar!
Bela!
Plenas, serenas, inéditas e autênticas!
Revidar!
Bela!
Desperta em nós
nova aurora ao coração!
E ensina a perder... medo!
Alcança a voz!
Acordar de prontidão!
Anunciar!
nova aurora ao coração!
E ensina a perder... medo!
Alcança a voz!
Acordar de prontidão!
Anunciar!
"Milagres acontecem quando a gente vai à luta!"
terça-feira, 19 de junho de 2012
Lewis Carroll - Alice no pais das maravilhas(frag)
(...) mas Alice tinha se acostumado tanto a esperar só coisas esquisitas acontecerem que lhe parecia muito sem graça e maçante que a vida seguisse da maneira habitual."
segunda-feira, 18 de junho de 2012
sábado, 16 de junho de 2012
Guimarães Rosa - citação
Só se pode viver perto de outro, e conhecer outra pessoa, sem perigo de ódio, se a gente tem amor. Qualquer amor já é um pouquinho de saúde, um descanso na loucura.
sexta-feira, 15 de junho de 2012
Lana Del Rey - Born To Die(tradução)
Meu, oh eu, meu
Pés, não falhem agora
Levem-me até a linha de chegada
Meu coração se parte a cada passo que eu dou
Mas eu espero que os portões,
Eles me dirão que você é meu
Andando pelas ruas da cidade
É por engano ou desejo?
Eu me sinto tão sozinha toda sexta-feira à noite
Você me faz sentir em casa
Se eu disser que você é meu?
Como eu te disse, querido
Não me deixe triste, não me faça chorar
Às vezes o amor não é o bastante e a estrada fica difícil
Eu não sei por que
Continue me fazendo sorrir
Vamos nos embriagar
A estrada é longa, nós seguimos adiante
Tentamos nos divertir no meio tempo
Venha caminhar no lado selvagem
Deixe-me te beijar forte na tempestade
Você gosta das sua garotas insanas, então
Escolha suas últimas palavras
Esta é a última vez
Porque você e eu
Nascemos para morrer
Perdida, mas agora me encontrei
Eu posso ver, mas uma vez já fui cega
Eu estava tão confusa, feito uma criancinha
Tentando pegar o que eu pudesse
Com medo de não conseguir encontrar
Todas as respostas, querido
Não me deixe triste, não me faça chorar
Às vezes o amor não é o bastante e a estrada fica difícil
Eu não sei por que
Continue me fazendo sorrir
Vamos nos embriagar
A estrada é longa, nós seguimos adiante
Tentamos nos divertir no meio tempo
Venha caminhar no lado selvagem
Deixe-me te beijar forte na tempestade
Você gosta das sua garotas insanas, então
Escolha suas últimas palavras
Esta é a última vez
Porque você e eu
Nascemos para morrer
Nascemos para morrer
Nascemos para morrer
Nascemos para morrer
Venha caminhar no lado selvagem
Deixe-me te beijar forte na tempestade
Você gosta das sua garotas insanas
Não me deixe triste, não me faça chorar
Às vezes o amor não é o bastante e a estrada fica difícil
Eu não sei por que
Continue me fazendo sorrir
Vamos nos embriagar
A estrada é longa, nós seguimos adiante
Tentamos nos divertir no meio tempo
Venha caminhar no lado selvagem
Deixe-me te beijar forte na tempestade
Você gosta das sua garotas insanas, então
Escolha suas últimas palavras
Esta é a última vez
Porque você e eu
Nascemos para morrer
Nascemos para morrer
Nascemos para morrer
Pablo Neruda - O teu riso
Tira-me o pão, se quiseres,
tira-me o ar, mas
não me tires o teu riso.
Não me tires a rosa,
a flor de espiga que desfias,
a água que de súbito
jorra na tua alegria,
a repentina onda
de prata que em ti nasce.
A minha luta é dura e regresso
por vezes com os olhos
cansados de terem visto
a terra que não muda,
mas quando o teu riso entra
sobe ao céu à minha procura
e abre-me todas
as portas da vida.
Meu amor, na hora
mais obscura desfia
o teu riso, e se de súbito
vires que o meu sangue mancha
as pedras da rua,
ri, porque o teu riso será para as minhas mãos
como uma espada fresca.
Perto do mar no outono,
o teu riso deve erguer
a sua cascata de espuma,
e na primavera, amor,
quero o teu riso como
a flor que eu esperava,
a flor azul, a rosa
da minha pátria sonora.
Ri-te da noite,
do dia, da lua,
ri-te das ruas
curvas da ilha,
ri-te deste rapaz
desajeitado que te ama,
mas quando abro
os olhos e os fecho,
quando os meus passos se forem,
quando os meus passos voltarem,
nega-me o pão, o ar,
a luz, a primavera,
mas o teu riso nunca
porque sem ele morreria.
tira-me o ar, mas
não me tires o teu riso.
Não me tires a rosa,
a flor de espiga que desfias,
a água que de súbito
jorra na tua alegria,
a repentina onda
de prata que em ti nasce.
A minha luta é dura e regresso
por vezes com os olhos
cansados de terem visto
a terra que não muda,
mas quando o teu riso entra
sobe ao céu à minha procura
e abre-me todas
as portas da vida.
Meu amor, na hora
mais obscura desfia
o teu riso, e se de súbito
vires que o meu sangue mancha
as pedras da rua,
ri, porque o teu riso será para as minhas mãos
como uma espada fresca.
Perto do mar no outono,
o teu riso deve erguer
a sua cascata de espuma,
e na primavera, amor,
quero o teu riso como
a flor que eu esperava,
a flor azul, a rosa
da minha pátria sonora.
Ri-te da noite,
do dia, da lua,
ri-te das ruas
curvas da ilha,
ri-te deste rapaz
desajeitado que te ama,
mas quando abro
os olhos e os fecho,
quando os meus passos se forem,
quando os meus passos voltarem,
nega-me o pão, o ar,
a luz, a primavera,
mas o teu riso nunca
porque sem ele morreria.
sexta-feira, 8 de junho de 2012
Fernando Pessoa - Livro do Desassossego
Fragmento 80.
Mesmo eu, o que sonha tanto, tenho intervalos em que o sonho me foge, então as coisas aparecem-me nítidas. Esvai-se a névoa de que me cerco. E todas as arestas visíveis ferem a carne da minha alma. Todas as durezas olhadas me magoam o conhecê-las durezas. Todos os pesos visíveis de objectos me pesam por a alma dentro.
A minha vida é como se me batessem com ela.
Mesmo eu, o que sonha tanto, tenho intervalos em que o sonho me foge, então as coisas aparecem-me nítidas. Esvai-se a névoa de que me cerco. E todas as arestas visíveis ferem a carne da minha alma. Todas as durezas olhadas me magoam o conhecê-las durezas. Todos os pesos visíveis de objectos me pesam por a alma dentro.
A minha vida é como se me batessem com ela.
quinta-feira, 7 de junho de 2012
quarta-feira, 6 de junho de 2012
Therion - Lemuria(tradução)
No oceano, profundamente abaixo
Sob as bravas ondas, envolvidas nas memórias você encontrará.
Navios destruídos, todos foram desencaminhados.
Capitão, você encontrou
A terra de Mu, o Eldorado para os marinheiros?
Ou você afundou-se nos sonhos
E perdeu seus navios na sinfonia das sereias?
Quando o marinheiro velejar para longe
Ele mostrará que o sonho de Lemuria é real
Uma terra perdida que ele encontrará novamente
Ouça o chamado da canção das anemonas nas profundezas
Você ousa entrar no navio?
Ouça o chamado de baixo,de um mundo subaquático
A terra de Mu é perto das estrelas
E nos braços do mar você viverá hipnotizado.
Chamado de Narayana,o sete-cabeças adormecido
Em Lemuria,levante-se!
Quando o marinheiro velejar para longe
Ele mostrará que o sonho de Lemuria é real
Uma terra perdida que ele encontrará novamente
Ouça o chamado da canção das anemonas nas profundezas
Você ousa entrar no navio?
Ouça o chamado de baixo,de um mundo subaquático
A terra de Mu é perto das estrelas
E nos braços do mar você viverá hipnotizado.
domingo, 3 de junho de 2012
Virgínia Woolf - Noite e Dia (frag.)
"Você precisa de idéias, Mary. Agarre-se a alguma coisa grande. Não se importe em errar, mas não se perca em ninharias. Por que não abandona tudo por um ano, e viaja? Veja algo do mundo."
sábado, 2 de junho de 2012
Invocação
Venha a superficie,
dama das trevas,
entoar outra canção,
um veneno para o coração
outro sopro de loucura.
Lady obscura, insana
cante mais versos
meus pensamentos desfeitos
torturados, amaldiçoados
destruídos nestes caminhos
Será a prisão mais doce
de ter-te em mim
e nunca ser livre?
Será a maldição mais bela,
a de ser controlada
abandonada e esquecida
pelo outro lado de mim?
Venha, mais uma vez
transformar esse sangue
em poesia maligna
Uma ultima vez, oh dama!
trazer-me seu desespero
medo e horror!
J.A.Cabral
06/12
fonte da imagem: http://leedu67.deviantart.com/art/Silhouette-sombre-283949440
sexta-feira, 1 de junho de 2012
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