vontade de degolar a dor maldita.
sangra, sangra e sangra.
mas não, não vou morrer...
Fato que não ousaria
revelar-te tal coisa,
tal sentimento, tal vergonha.
A brancura de teus sonhos
permanecerá intacta
e meus desejos insanos...
quem me dera coragem de contar-te!!
Ah quem me dera!!
mas a vida me fez muda,
logo que o coração calou-se
diante da imensidão de tal amor...
e só de sombras
de impossibilidades
me sustento.
em trevas densas,
desfazem minha vida
em tão tristes tormentos
pensamentos aqueles,
da covarde que amou
e não ousou se quer tocar-te
ou estender a mão,
num gesto ingênuo
para poder amar teus olhos
na eternidade.
J.A.Cabral 10/10
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