domingo, 28 de abril de 2013
quarta-feira, 24 de abril de 2013
Switchfoot - Dare You To Move(tradução)
Bem-vindo ao planeta
Bem-vindo à existência
Todo mundo está aqui
Todo mundo está aqui
Todo mundo está te olhando agora
Todo mundo está te esperando agora
O que acontece depois?
O que acontece depois?
Eu te desafio a se mexer
Eu te desafio a se mexer
Eu te desafio a se levantar do chão
Eu te desafio a se mexer
Eu te desafio a se mexer
Como se o 'hoje' nunca tivesse acontecido
O 'hoje' nunca aconteceu antes
Bem-vindo ao 'efeito colateral'
Bem-vindo à resistência
A tensão está aqui
A tensão está aqui
Entre quem você é e quem poderia ser
Entre como isso é e como deveria ser
Eu te desafio a se mexer
Eu te desafio a se mexer
Eu te desafio a se levantar do chão
Eu te desafio a se mexer
Eu te desafio a se mexer
Como se o 'hoje' nunca tivesse acontecido
O 'hoje' nunca aconteceu
Talvez a redenção tenha histórias pra contar
Talvez o perdão está onde você caiu
Pra onde você pode escapar de você mesmo?
Pra onde você vai?
Pra onde você vai?
Salvação está aqui
Eu te desafio a se mexer
Eu te desafio a se mexer
Eu te desafio a se levantar do chão
Eu te desafio a se mexer
Eu te desafio a se mexer
Como se o 'hoje' nunca tivesse acontecido
O 'hoje' nunca aconteceu
O 'hoje' nunca aconteceu
O 'hoje' nunca aconteceu antes
Baudelaire - A cabeleira
Ó tosão a ondular até tua cintura
Ó cachos! Ó perfume a que o ócio é intenso!
Êxtase! Por povoar à tarde a alcova obscura,
Da saudade que tua cabeleira dura
Quero agita-la no ar como se agita um lenço!
A Ásia é toda langor e, como a África, radia
Mundo que a morte e o azul e a ausência em si se resume
Na tua solidão, floresta de especiaria!
Como outras almas vão a errar sobre a harmonia,
A minha ó meu amor, nada em teu perfume!
Eu irei muito além onde o homem a vibrar,
Seivosa planta, sob o ardor dos astros;
Fortes tranças, ah, sois ondas de navegar!
Conténs, mágico sonho, ébano feito mar,
De flâmulas e velas e remos e mastros
Ah, que belo é beber, num porto que ressoa,
Em grandes goles, o som, o aroma e a cor;
Porto em que a nave num mar de ouro aponta a proa,
E abrindo os braços seu sela abraça a coroa
De um céu puro em que freme o eterno calor.
Mergulhei a fronte, a que o amor torna vaga,
Neste sombrio oceano em que o outro é circunscrito,
E minha alma sutil e que o balanço afaga,
A fecunda preguiça, e para sempre, traga,
Pois que o ócio perfumado é acalanto infinito!
No pavilhão azul de trevas destinadas
Concedes-me a profunda a redonda amplidão;
Na borda penugenta, a das mechas torcidas,
Eu me embebedo a arder de essências confundidas
Que são de óleo de coco, almíscar e alcatrão.
E sempre a minha mão, nesta crina soturna,
Pérolas semeará, rubi, safira e jade
Para que nunca mais te cales, taciturna
És o oásis em que eu sonho a transbordante urna
Em que eu trago em volúpia, o vinho da saudade.
terça-feira, 23 de abril de 2013
Pablo Neruda - Para não Deixar de Amar-te Nunca
Saberás que não te amo e que te amo
pois que de dois modos é a vida,
a palavra é uma asa do silêncio,
o fogo tem a sua metade de frio.
Amo-te para começar a amar-te,
para recomeçar o infinito
e para não deixar de amar-te nunca:
por isso não te amo ainda.
Amo-te e não te amo como se tivesse
nas minhas mãos a chave da felicidade
e um incerto destino infeliz.
O meu amor tem duas vidas para amar-te.
Por isso te amo quando não te amo
e por isso te amo quando te amo.
pois que de dois modos é a vida,
a palavra é uma asa do silêncio,
o fogo tem a sua metade de frio.
Amo-te para começar a amar-te,
para recomeçar o infinito
e para não deixar de amar-te nunca:
por isso não te amo ainda.
Amo-te e não te amo como se tivesse
nas minhas mãos a chave da felicidade
e um incerto destino infeliz.
O meu amor tem duas vidas para amar-te.
Por isso te amo quando não te amo
e por isso te amo quando te amo.
sexta-feira, 19 de abril de 2013
Renato Russo - Love In The Afternoon
É tão estranho
Os bons morrem jovens
Assim parece ser
Quando me lembro de você
Que acabou indo embora
Cedo demais
Os bons morrem jovens
Assim parece ser
Quando me lembro de você
Que acabou indo embora
Cedo demais
Quando eu lhe dizia:
-Me apaixono todo dia
E é sempre a pessoa errada,
Você sorriu e disse
-Eu gosto de você também.
-Me apaixono todo dia
E é sempre a pessoa errada,
Você sorriu e disse
-Eu gosto de você também.
Só que você foi embora cedo demais
Eu continuo aqui
Meu trabalho e meus amigos
E me lembro de você em dias assim
Dia de chuva, dia de sol
E o que sinto não sei dizer.
Eu continuo aqui
Meu trabalho e meus amigos
E me lembro de você em dias assim
Dia de chuva, dia de sol
E o que sinto não sei dizer.
-Vai com os anjos! Vai em paz
Era assim todo dia de tarde
A descoberta da amizade até a próxima vez.
Era assim todo dia de tarde
A descoberta da amizade até a próxima vez.
É tão estranho
Os bons morrem antes
Me lembro de você
E de tanta gente que se foi
Cedo demais.
Os bons morrem antes
Me lembro de você
E de tanta gente que se foi
Cedo demais.
E cedo demais
Eu aprendi a ter tudo que sempre quis
Só não aprendi a perder
E eu, que tive um começo feliz
Do resto não sei dizer.
Eu aprendi a ter tudo que sempre quis
Só não aprendi a perder
E eu, que tive um começo feliz
Do resto não sei dizer.
Lembro das tardes que passamos juntos
Não é sempre, mas eu sei
Que você está bem agora
É só que este ano
O verão acabou
Cedo demais.
Não é sempre, mas eu sei
Que você está bem agora
É só que este ano
O verão acabou
Cedo demais.
im memorian N.B, 19/04/13.
sábado, 13 de abril de 2013
Ana Jácomo - fragmento
"Abençoadas sejam as dádivas generosas que vêm nos lembrar que viver pode ser mais fácil. Que amar e ser amado pode ser mais fluido. Que dá pra girar o dial. Que dá pra sair da frequência da escassez e sintonizar a estação da disponibilidade, onde alegrias já cantam, mas a gente não ouve. Abençoadas sejam as dádivas que vêm nos lembrar, com alívio, que há lugares de descanso para os nossos cansaços. Que há lugares de afrouxamento para os nossos apertos. Que dá pra mudar o foco. Que não é tão complicado assim saborear a graça possível que mora em cada instante."
Carlos Drummond de Andrade - fragmento.
O mundo não é uma coleção de objetos naturais, com suas formas respectivas, testemunhadas pela evidência ou pela ciência; o mundo são cores. A vida não é uma série de funções da substância organizada, desde a mais humilde até à de maior requinte; a vida são cores.(...)
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