“Há tristeza de dois tipos. Primeiro, são as tristezas diurnas, quando o mundo está iluminado pelo Sol. Tristezas para as quais há razões. Quem não sente essas tristezas está doente e precisa de terapia para aprender a ficar triste. Tristeza é parte da vida. Ela é a reação natural da alma diante da perda de algo que se ama. Segundo, são as tristezas de crepúsculos. O crepúsculo é triste. Não há perda nenhuma e a despeito disso se fica triste. Talvez porque o crepúsculo seja uma metáfora do que é a vida: a beleza efêmera das cores que vão mergulhando no escuro da noite. A alma é um cenário. Por vezes, ela é como uma manhã brilhante e fresca, inundada de alegria. Por vezes ela é como um pôr-do-sol, triste e nostálgico. A vida é assim. Mas, se é manhã brilhante o tempo todo, alguma coisa está errada. Tristeza é preciso. A tristeza torna as pessoas mais ternas. Se é crepúsculo o tempo todo alguma coisa não está bem. Alegria é preciso. Alegria é a chama que dá vontade de viver. É preciso que a tristeza seja temperada com alegria. Tristeza, só, é muito perigoso...”
Um comentário:
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Joel Houston
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