segunda-feira, 26 de julho de 2010

Fernado Pessoa

Flor, colheu-me o meu destino para os olhos.
Passa a árvore e fica dispersa pela Natureza.
Murcha a flor e o seu pó dura sempre.
Corre o rio e entra no mar e a sua água é sempre a que foi sua.
Passo e fico, como o Universo.

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