Mar insondável, cujas ondas são os anos,
Oceano do tempo, cujas águas da aflição
Receberam o sal do pranto dos humanos!
Tu, mar sem praias, que na cheia e na vazão
Abraças os limites da mortalidade,
E uivando por mais vítimas, em tua saciedade,
Vomitas teu despojo em sua costa inóspita;
Traiçoeiro em calma, horror em tempestade,
Velejar em ti quem há de,
Insondável mar!
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