Quando a insônia, qual lívido vampiro,
Como o arcanjo da guarda do Sepulcro,
Vela à noite por nós,
E banha-se em suor o travesseiro,
E além geme nas franças do pinheiro
Da brisa a longa voz ...
Quando sangrenta a luz no alampadário
Estala, cresce, expira, após ressurge,
Como uma alma a penar;
E canta aos quizos rubros da loucura
A febre - a meretriz da sepultura
A rir e a soluçar ...
Quando tudo vacila e se evapora,
Muda e se anima, vive e se transforma.
Cambaleia e se esvai...
E da sala na mágica penumbra
Um mundo em trevas rápido se obumbra...
E outro das trevas sai...
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
Noturno - Antero de Quental
Espírito que passas, quando o vento
Adormece no mar e surge a Lua,
Filho esquivo da noite que flutua,
Tu só entendes bem o meu tormento...
Como um canto longínquo - triste e lento-
Que voga e sutilmente se insinua,
Sobre o meu coração que tumultua,
Tu vestes pouco a pouco o esquecimento...
A ti confio o sonho em que me leva
Um instinto de luz, rompendo a treva,
Buscando. entre visões, o eterno Bem.
E tu entendes o meu mal sem nome,
A febre de Ideal, que me consome,
Tu só, Gênio da Noite, e mais ninguém!
Adormece no mar e surge a Lua,
Filho esquivo da noite que flutua,
Tu só entendes bem o meu tormento...
Como um canto longínquo - triste e lento-
Que voga e sutilmente se insinua,
Sobre o meu coração que tumultua,
Tu vestes pouco a pouco o esquecimento...
A ti confio o sonho em que me leva
Um instinto de luz, rompendo a treva,
Buscando. entre visões, o eterno Bem.
E tu entendes o meu mal sem nome,
A febre de Ideal, que me consome,
Tu só, Gênio da Noite, e mais ninguém!
Glória Morta - Dante Milano
Tanto rumor de falsa glória,
Só o silêncio é musical,
Só o silêncio,
A grave solidão individual,
O exílio em si mesmo,
O sonho que não está em parte alguma.
De tão lúcido, sinto-me irreal.
Só o silêncio é musical,
Só o silêncio,
A grave solidão individual,
O exílio em si mesmo,
O sonho que não está em parte alguma.
De tão lúcido, sinto-me irreal.
Testamento - Manuel Bandeira
O que não tenho e desejo
É que melhor me enriquece.
Tive uns dinheiros - perdi-os...
Tive amores - esqueci-os.
Mas no maior desespero
Rezei: ganhei essa prece.
Vi terras da minha terra.
Por outras terras andei.
Mas o que ficou marcado
No meu olhar fatigado,
Foram terras que inventei.
Gosto muito de crianças:
Não tive um filho de meu.
Um filho!... Não foi de jeito...
Mas trago dentro do peito
Meu filho que não nasceu.
Criou-me, desde eu menino
Para arquiteto meu pai.
Foi-se-me um dia a saúde...
Fiz-me arquiteto? Não pude!
Sou poeta menor, perdoai!
Não faço versos de guerra.
Não faço porque não sei.
Mas num torpedo-suicida
Darei de bom grado a vida
Na luta em que não lutei!
É que melhor me enriquece.
Tive uns dinheiros - perdi-os...
Tive amores - esqueci-os.
Mas no maior desespero
Rezei: ganhei essa prece.
Vi terras da minha terra.
Por outras terras andei.
Mas o que ficou marcado
No meu olhar fatigado,
Foram terras que inventei.
Gosto muito de crianças:
Não tive um filho de meu.
Um filho!... Não foi de jeito...
Mas trago dentro do peito
Meu filho que não nasceu.
Criou-me, desde eu menino
Para arquiteto meu pai.
Foi-se-me um dia a saúde...
Fiz-me arquiteto? Não pude!
Sou poeta menor, perdoai!
Não faço versos de guerra.
Não faço porque não sei.
Mas num torpedo-suicida
Darei de bom grado a vida
Na luta em que não lutei!
Winternight (tradução)Visions Of Atlantis
Gritos cheios de lamentos estão em minha mente
Nesta noite tempestuosa de inverno
Pinto uma sombra em meu coração
Uma nuvem negra de chuva sobre mim
Veja, esta sou eu, nenhum prazer de se ver
A nuvem escura ainda está me rodeando
Assustada, por ser uma forma diferente de mim mesma
E a tempestade furiosa, sem parar
Fria noite de inverno – sem saída da escuridão
Ninguém para me levar de volta
Ao lugar a que eu pertenço
Tentei respirar em raios de luz
Eu não posso estar sem minha noite de inverno
Veja, esta sou eu, nenhum prazer de se ver
A nuvem escura ainda está me rodeando
Assustada, por ser uma forma diferente de mim mesma
E a tempestade furiosa, sem parar
Fria noite de inverno – sem saída da escuridão
Ninguém para me levar de volta
Ao lugar a que eu pertenço
Segredos descobertos nunca serão encontrados
Sem renascimento, sem arrependimentos, sem ninguém para abraçar
Fria noite de inverno – sem saída da escuridão
Ninguém para me levar de volta
Ao lugar a que eu pertenço
Segredos descobertos nunca serão encontrados
Sem renascimento, sem arrependimentos, sem ninguém para abraçar
Xandria - Answer (tradução)
Nós lutamos pela verdade
Por tanto tempo quanto vivemos nosso amor
Temendo todas as soluções que nós encontramos
Nos afogamos
No lago de lágrimas que criamos
Até nós descobrirmos que era o amor,
era ele que estava em pedaços
Me chame de tola, mas eu não sou
Nosso amor mudou - e o amor me mudou
Eu fiquei esperando pela sua resposta
Então eu descobri que a resposta era você
Não mais enigmas sobre meus desejos
Agora eu sei que a resposta era você
Eu gostaria de lhe agradecer, meu criador
Eu ainda não viveria minha vida sem você
Me chame de tola, mas eu não sou
Nosso amor me mudou - e o amor mudou nós dois
Por tanto tempo quanto vivemos nosso amor
Temendo todas as soluções que nós encontramos
Nos afogamos
No lago de lágrimas que criamos
Até nós descobrirmos que era o amor,
era ele que estava em pedaços
Me chame de tola, mas eu não sou
Nosso amor mudou - e o amor me mudou
Eu fiquei esperando pela sua resposta
Então eu descobri que a resposta era você
Não mais enigmas sobre meus desejos
Agora eu sei que a resposta era você
Eu gostaria de lhe agradecer, meu criador
Eu ainda não viveria minha vida sem você
Me chame de tola, mas eu não sou
Nosso amor me mudou - e o amor mudou nós dois
Agua de Annique - Asleep (tradução)
Venha, meu amor
Diga-me, e eu irei com você
Para todos esses lugares adoráveis
E eu vou acreditar em você
Quando você estiver adormecido
Diga-me, e eu irei com você
Para todos esses lugares adoráveis
E eu vou acreditar em você
Quando você estiver adormecido
Bittersweet(tradução) - HIM/Apocalyptica/The Rasmus
Eu estou passando por cima do fantasma do amor
Dentro das sombras da devoção
Ela é a única que adoro
Crença do meu silencio sufocado
Quebre esse período de doce e amargo em mim
Perdido nos braços do destino
[Doce amargo]
Eu não quero desistir
Eu estou possuído por ela
Eu sou sua cruz
Ela cruzou meu caminho
Quebre esse período de doce e amargo em mim
Perdido nos braços do destino
Doce amargo
Eu quero você
[Eu quero somente você]
E eu preciso de você
[Eu estou precisando de você]
Quebre esse período de doce e amargo em mim
Perdido nos braços do destino
Quebre esse período de doce e amargo em mim
Perdido nos braços do destino
Doce amargo
Monsoon (tradução) TokioHotel
Estou encarando uma porta quebrada
Não resta nada aqui
O meu quarto está frio
Está me deixando louco
Esperei aqui tanto tempo
Mas agora o momento parece que vem
Eu vejo as nuvens escuras se aproximarem de novo
Correndo através da monção
Além do mundo
No fim do tempo
Onde a chuva não machuca
Combatendo a tempestade
Dentro do azul
E quando me perco, penso em você
Juntos vamos percorrer algo novo.
Através da monção
Só eu e você
A meia-lua se desvanece da minha vista
Eu vejo sua imagem nesta luz
Mas agora desapareceu e me deixou sozinho
Eu sei, eu tenho que te encontrar agora
Posso ouvir o teu nome, não sei como
Porque não podemos fazer desta escuridão, a nossa casa?
Correndo através da monção
Além do mundo
No fim do tempo
Onde a chuva não machuca
Combatendo a tempestade
Dentro do azul
E quando me perco, penso em você
Juntos vamos percorrer algo novo
E nada pode me segurar de volta pra você
Através da monção
Hey! Hey!
Eu combato todo esse poder
Vindo na minha direção
Me manda diretamente pra você
Eu vou correr dia e noite
Vou estar com você em breve
Só eu e você
Vamos estar lá em breve
Em breve
Correndo através da monção
Além do mundo
No fim do tempo
Onde a chuva não machuca
Combatendo a tempestade
Dentro do azul
E quando me perco, penso em você
Juntos vamos percorrer algo novo
E nada pode me segurar de volta pra você
Através da monção
Através da monção
Só eu e você
Através da monção
Só eu e você
Não resta nada aqui
O meu quarto está frio
Está me deixando louco
Esperei aqui tanto tempo
Mas agora o momento parece que vem
Eu vejo as nuvens escuras se aproximarem de novo
Correndo através da monção
Além do mundo
No fim do tempo
Onde a chuva não machuca
Combatendo a tempestade
Dentro do azul
E quando me perco, penso em você
Juntos vamos percorrer algo novo.
Através da monção
Só eu e você
A meia-lua se desvanece da minha vista
Eu vejo sua imagem nesta luz
Mas agora desapareceu e me deixou sozinho
Eu sei, eu tenho que te encontrar agora
Posso ouvir o teu nome, não sei como
Porque não podemos fazer desta escuridão, a nossa casa?
Correndo através da monção
Além do mundo
No fim do tempo
Onde a chuva não machuca
Combatendo a tempestade
Dentro do azul
E quando me perco, penso em você
Juntos vamos percorrer algo novo
E nada pode me segurar de volta pra você
Através da monção
Hey! Hey!
Eu combato todo esse poder
Vindo na minha direção
Me manda diretamente pra você
Eu vou correr dia e noite
Vou estar com você em breve
Só eu e você
Vamos estar lá em breve
Em breve
Correndo através da monção
Além do mundo
No fim do tempo
Onde a chuva não machuca
Combatendo a tempestade
Dentro do azul
E quando me perco, penso em você
Juntos vamos percorrer algo novo
E nada pode me segurar de volta pra você
Através da monção
Através da monção
Só eu e você
Através da monção
Só eu e você
Coldplay - White Shadows (tradução)
Quando eu era um garoto novo, eu tentei escutar
E eu quero me sentir daquele jeito
Pequenas sombras brancas piscam e você as perde
Parte de um sistema, eu sou.
Se você sempre sente que algo está faltando
Coisas que você nunca entenderá
Pequenas sombras brancas brilham e cintilam
Parte do sistema, um plano
Todo esse barulho, eu estou acordando
Todo esse espaço eu estou tomando
Todo esse som está quebrando
Talvez você consiga o que sempre quis
Talvez você tropece nisso
Tudo que você sempre quis
Em um estado permanente
Talvez você saiba quando vir
Talvez se você disser, realmente tenha a intenção
E quando encontrar, você guardará isso
Em um estado permanente, um estado permanente
Quando eu era um garoto novo, eu tentei escutar
Você não quer sentir que
Você é parte da raça humana
Todas as estrelas e o espaço sideral
Parte do sistema de novo
Todo esse barulho, eu estou acordando
Todo esse espaço eu estou tomando
Eu não posso ouvir, você está quebrando
Talvez você consiga o que sempre quis
Talvez você tropece nisso
Tudo que você sempre quis
Em um estado permanente
Talvez você saiba quando vir
Talvez se você disser, realmente tenha a intenção
E quando encontrar, você guardará isso
Em um estado permanente, um estado permanente
Nadando contra um mar de rostos
A maré das raças humanas
Uma resposta agora é o que preciso
Veja isso em um novo nascer do sol e
Veja isso surgindo no seu horizonte
Venha, amor
Fique comigo
E eu quero me sentir daquele jeito
Pequenas sombras brancas piscam e você as perde
Parte de um sistema, eu sou.
Se você sempre sente que algo está faltando
Coisas que você nunca entenderá
Pequenas sombras brancas brilham e cintilam
Parte do sistema, um plano
Todo esse barulho, eu estou acordando
Todo esse espaço eu estou tomando
Todo esse som está quebrando
Talvez você consiga o que sempre quis
Talvez você tropece nisso
Tudo que você sempre quis
Em um estado permanente
Talvez você saiba quando vir
Talvez se você disser, realmente tenha a intenção
E quando encontrar, você guardará isso
Em um estado permanente, um estado permanente
Quando eu era um garoto novo, eu tentei escutar
Você não quer sentir que
Você é parte da raça humana
Todas as estrelas e o espaço sideral
Parte do sistema de novo
Todo esse barulho, eu estou acordando
Todo esse espaço eu estou tomando
Eu não posso ouvir, você está quebrando
Talvez você consiga o que sempre quis
Talvez você tropece nisso
Tudo que você sempre quis
Em um estado permanente
Talvez você saiba quando vir
Talvez se você disser, realmente tenha a intenção
E quando encontrar, você guardará isso
Em um estado permanente, um estado permanente
Nadando contra um mar de rostos
A maré das raças humanas
Uma resposta agora é o que preciso
Veja isso em um novo nascer do sol e
Veja isso surgindo no seu horizonte
Venha, amor
Fique comigo
Beirut - Brazil (Tradução)
Brasil, em qual coração se entreter junho
Nós ficamos sobre uma lua nascente
E suavemente murmurarei algum breve dia
Nos beijamos e estamos abraçados juntos
Então, O amanhã sera outro dia
A Madrugada percorreu um longo caminho
Ainda tenho um milhão de coisas pra falar
Agora, quando o crepúsculo escurecer acima do céu
Recordarei nossas emoções de amor
De uma coisa eu estou certo
Vou voltar para o velho Brasil
Então,
O amanhã será outro dia
A Madrugada percorreu um longo caminho
Ainda tenho um milhão de coisas pra falar
Agora, quando o crepúsculo escurecer acima do céu
Recordarei nossas emoções de amor
De uma cosa eu estou certo
Vou voltar para o velho Brasil
Aquele velho BrasilCara,
Este é o velho Brasil
Brasil, Brasil
Nós ficamos sobre uma lua nascente
E suavemente murmurarei algum breve dia
Nos beijamos e estamos abraçados juntos
Então, O amanhã sera outro dia
A Madrugada percorreu um longo caminho
Ainda tenho um milhão de coisas pra falar
Agora, quando o crepúsculo escurecer acima do céu
Recordarei nossas emoções de amor
De uma coisa eu estou certo
Vou voltar para o velho Brasil
Então,
O amanhã será outro dia
A Madrugada percorreu um longo caminho
Ainda tenho um milhão de coisas pra falar
Agora, quando o crepúsculo escurecer acima do céu
Recordarei nossas emoções de amor
De uma cosa eu estou certo
Vou voltar para o velho Brasil
Aquele velho BrasilCara,
Este é o velho Brasil
Brasil, Brasil
Ferreira Gullar - No mundo há muitas armadilhas
No mundo há muitas armadilhas
e o que é armadilha pode ser refúgio
e o que é refúgio pode ser armadilha
Tua janela por exemplo
aberta para o céu
e uma estrela a te dizer que o homem é nada
ou a manhã espumando na praia
a bater antes de Cabral, antes de Tróia
(há quatro séculos Tomás Bequimão
tomou a cidade, criou uma milícia popular
e depois foi traído, preso, enforcado)
No mundo há muitas armadilhas
e muitas bocas a te dizer
que a vida é pouca
que a vida é louca
E por que não a Bomba? te perguntam.
Por que não a Bomba para acabar com tudo,
já que a vida é louca?
Contudo, olhas o teu filho,
o bichinho que não sabe
que afoito se entranha à vida e quer
a vida
e busca o sol,
a bola,
fascinado vê
o avião e indaga e indaga
A vida é pouca
a vida é louca
mas não há senão ela.
E não te mataste, essa é a verdade.
Estás preso à vida como numa jaula.
Estamos todos presos
nesta jaula que Gagárin foi o primeiro a ver
de fora e nos dizer: é azul.
E já o sabíamos, tanto
que não te mataste e não vaiste matar
e agüentarás até o fim.
O certo é que nesta jaula há os que têm
e os que não têm
há os que têm tanto que sozinhos poderiam
alimentar a cidade
e os que não têm nem para o almoço de hoje
A estrela mente
o mar sofisma.
De fato,o homem está preso à vida e precisa viver
o homem tem fomee precisa comer
o homem tem filhos
e precisa criá-los
Há muitas armadilhas no mundo
e é preciso quebrá-las.
e o que é armadilha pode ser refúgio
e o que é refúgio pode ser armadilha
Tua janela por exemplo
aberta para o céu
e uma estrela a te dizer que o homem é nada
ou a manhã espumando na praia
a bater antes de Cabral, antes de Tróia
(há quatro séculos Tomás Bequimão
tomou a cidade, criou uma milícia popular
e depois foi traído, preso, enforcado)
No mundo há muitas armadilhas
e muitas bocas a te dizer
que a vida é pouca
que a vida é louca
E por que não a Bomba? te perguntam.
Por que não a Bomba para acabar com tudo,
já que a vida é louca?
Contudo, olhas o teu filho,
o bichinho que não sabe
que afoito se entranha à vida e quer
a vida
e busca o sol,
a bola,
fascinado vê
o avião e indaga e indaga
A vida é pouca
a vida é louca
mas não há senão ela.
E não te mataste, essa é a verdade.
Estás preso à vida como numa jaula.
Estamos todos presos
nesta jaula que Gagárin foi o primeiro a ver
de fora e nos dizer: é azul.
E já o sabíamos, tanto
que não te mataste e não vaiste matar
e agüentarás até o fim.
O certo é que nesta jaula há os que têm
e os que não têm
há os que têm tanto que sozinhos poderiam
alimentar a cidade
e os que não têm nem para o almoço de hoje
A estrela mente
o mar sofisma.
De fato,o homem está preso à vida e precisa viver
o homem tem fomee precisa comer
o homem tem filhos
e precisa criá-los
Há muitas armadilhas no mundo
e é preciso quebrá-las.
Regras de Vida – por Olívia Joules
01.Nunca entre em pânico.Pare, respire, pense.
02. Ninguém está pensando em você. Eles estão pensando em si mesmos, assim como você.
03.Nunca mude o corte ou a cor dos cabelos antes de um acontecimento importante.
04.Nada é tão ruim nem tão bom quanto parece.
05.Faça o que deseja que lhe façam, isto é, não matarás.
06.É melhor comprar algo caro que você realmente goste do que varias coisas baratas que você gosta só um pouco.
07.Praticamente nada importa: se você se chatear, pergunte-se: "Isso realmente importa?".
08.A chave do sucesso está em como você se levanta do fracasso.
09.Seja honesta e gentil.
10.Só compre roupas que façam você sentir vontade de dançar um pouco.
11.Confie no seus instintos, e não em sua imaginação hiper-ativa.
12.Quando estiver assolada pelo desastre, verifique se é realmente um desastre fazendo o seguinte:
pense: "Ah, foda-se".
Olhe o lado bom e, se não der certo, olhe o lado engraçado.
Se nenhuma das duas coisas der certo, talvez seja um desastre, então passe para os itens 1 e 5.
13.Não espere que o mundo seja seguro ou que a vida seja justa.
14.Às vezes você tem simplesmente de seguir a corrente.
15.Se você começar a se arrepender de alguma coisa e pensar: "eu deveria ter feito..."sempre acrescente: "mas aí eu poderia ter sido atropelada por um caminhão ou explodida por um torpedo japonÊs tripulado".
A imaginação hiperativa de Olivia Joules - Helen Fielding
02. Ninguém está pensando em você. Eles estão pensando em si mesmos, assim como você.
03.Nunca mude o corte ou a cor dos cabelos antes de um acontecimento importante.
04.Nada é tão ruim nem tão bom quanto parece.
05.Faça o que deseja que lhe façam, isto é, não matarás.
06.É melhor comprar algo caro que você realmente goste do que varias coisas baratas que você gosta só um pouco.
07.Praticamente nada importa: se você se chatear, pergunte-se: "Isso realmente importa?".
08.A chave do sucesso está em como você se levanta do fracasso.
09.Seja honesta e gentil.
10.Só compre roupas que façam você sentir vontade de dançar um pouco.
11.Confie no seus instintos, e não em sua imaginação hiper-ativa.
12.Quando estiver assolada pelo desastre, verifique se é realmente um desastre fazendo o seguinte:
pense: "Ah, foda-se".
Olhe o lado bom e, se não der certo, olhe o lado engraçado.
Se nenhuma das duas coisas der certo, talvez seja um desastre, então passe para os itens 1 e 5.
13.Não espere que o mundo seja seguro ou que a vida seja justa.
14.Às vezes você tem simplesmente de seguir a corrente.
15.Se você começar a se arrepender de alguma coisa e pensar: "eu deveria ter feito..."sempre acrescente: "mas aí eu poderia ter sido atropelada por um caminhão ou explodida por um torpedo japonÊs tripulado".
A imaginação hiperativa de Olivia Joules - Helen Fielding
Sou o que quero ser...CLARICE LISPECTOR
Sou o que quero ser, porque possuo apenas uma vida e nela
só tenho uma chance de fazer o que quero.
Tenho felicidade o bastante para fazê-la doce
dificuldades para fazê-la forte,
Tristeza para fazê-la humana e
esperança suficiente para fazê-la feliz.
As pessoas mais felizes não tem as melhores coisas
elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos
só tenho uma chance de fazer o que quero.
Tenho felicidade o bastante para fazê-la doce
dificuldades para fazê-la forte,
Tristeza para fazê-la humana e
esperança suficiente para fazê-la feliz.
As pessoas mais felizes não tem as melhores coisas
elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos
Balada do Louco - Os mutantes
Dizem que sou louco por pensar assim
Se eu sou muito louco por eu ser feliz
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz
Se eles são bonitos, sou Alain Delon
Se eles são famosos, sou Napoleão
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz
Eu juro que é melhor
Não ser o normal
Se eu posso pensar que Deus sou eu
Se eles têm três carros, eu posso voar
Se eles rezam muito, eu já estou no céu
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz
Eu juro que é melhor
Não ser o normal
Se eu posso pensar que Deus sou eu
Sim sou muito louco, não vou me curar
Já não sou o único que encontrou a paz
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, eu sou feliz
Se eu sou muito louco por eu ser feliz
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz
Se eles são bonitos, sou Alain Delon
Se eles são famosos, sou Napoleão
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz
Eu juro que é melhor
Não ser o normal
Se eu posso pensar que Deus sou eu
Se eles têm três carros, eu posso voar
Se eles rezam muito, eu já estou no céu
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz
Eu juro que é melhor
Não ser o normal
Se eu posso pensar que Deus sou eu
Sim sou muito louco, não vou me curar
Já não sou o único que encontrou a paz
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, eu sou feliz
Coldplay - Daylight (tradução)
Para minha surpresa, e meu prazer
Eu vi o nascer do Sol, eu vi a luz do dia
Eu não sou nada na escuridão
E as nuvens se abrem para mostrar a luz do dia
Ooh, e o Sol brilhará, nesse meu coração
Ooh e eu percebo, sem quem não poderia viver
Ooh sem o que não sou nada
No topo de um morro, sobre um arranha-céu
Como o primeiro filho
Em completa inclinação, em um vôo completo
Derrote a escuridão, trazendo a luz do dia
Ooh, e o Sol brilhará, nesse meu coração
Ooh e eu percebo, sem quem não poderia viver
Ooh sem o que não sou nadaLuz do dia
Lentamente surgindo, a luz do dia
Eu vi o nascer do Sol, eu vi a luz do dia
Eu não sou nada na escuridão
E as nuvens se abrem para mostrar a luz do dia
Ooh, e o Sol brilhará, nesse meu coração
Ooh e eu percebo, sem quem não poderia viver
Ooh sem o que não sou nada
No topo de um morro, sobre um arranha-céu
Como o primeiro filho
Em completa inclinação, em um vôo completo
Derrote a escuridão, trazendo a luz do dia
Ooh, e o Sol brilhará, nesse meu coração
Ooh e eu percebo, sem quem não poderia viver
Ooh sem o que não sou nadaLuz do dia
Lentamente surgindo, a luz do dia
POEMA PARA SER TRANSFIGURADO - Chacal
quem somos
o que queremos
logo logo saberemos
por enquanto
sabemos
que um gesto
uma palavra
podem transformar o mundo
qual deles
qual delas
saberemos já já
essa a missão do artista:
experimentar
por isso somos preciso
por dar nossas vidas
pelo que — ainda não — é
pelo que — quem sabe — será
o que somoso que queremos
saberemos juntos
já já
o que queremos
logo logo saberemos
por enquanto
sabemos
que um gesto
uma palavra
podem transformar o mundo
qual deles
qual delas
saberemos já já
essa a missão do artista:
experimentar
por isso somos preciso
por dar nossas vidas
pelo que — ainda não — é
pelo que — quem sabe — será
o que somoso que queremos
saberemos juntos
já já
domingo, 21 de dezembro de 2008
Kahlil Gibran - Loucura
Tu me perguntas como me tornei um louco.
Foi assim:
Um dia, muito tempo antes de muitos deuses terem nascido,
despertei de um sono profundo e notei que todas as minhas máscaras haviam sido roubadas: as sete máscaras que eu havia confeccionado e usado em sete vidas.
Corri sem máscara pelas ruas cheias de gente, gritando:
"Ladrões, ladrões. Malditos ladrões!"
Homens e mulheres riam de mim e alguns corriam com medo para suas casas.
Quando cheguei à praça do mercado, um menino trepado no telhado de uma casa gritou:
"Você é um louco!"
Olhei para cima para vê-lo.
O sol brilhou pela primeira vez em meu rosto descoberto.
Pela primeira vez o sol beijava meu rosto nu, e minha alma se encheu de amor pelo sol, e nunca mais desejei usar máscaras.
Assim me tornei um louco.
E encontrei tanto liberdade como segurança em minha própria loucura.
A liberdade da solitude e a segurança de não ser compreendido.
Pois aquele que nos compreende escraviza alguma coisa em nós.
Foi assim:
Um dia, muito tempo antes de muitos deuses terem nascido,
despertei de um sono profundo e notei que todas as minhas máscaras haviam sido roubadas: as sete máscaras que eu havia confeccionado e usado em sete vidas.
Corri sem máscara pelas ruas cheias de gente, gritando:
"Ladrões, ladrões. Malditos ladrões!"
Homens e mulheres riam de mim e alguns corriam com medo para suas casas.
Quando cheguei à praça do mercado, um menino trepado no telhado de uma casa gritou:
"Você é um louco!"
Olhei para cima para vê-lo.
O sol brilhou pela primeira vez em meu rosto descoberto.
Pela primeira vez o sol beijava meu rosto nu, e minha alma se encheu de amor pelo sol, e nunca mais desejei usar máscaras.
Assim me tornei um louco.
E encontrei tanto liberdade como segurança em minha própria loucura.
A liberdade da solitude e a segurança de não ser compreendido.
Pois aquele que nos compreende escraviza alguma coisa em nós.
Ferreira Gullar - Dois e dois: quatro
Como dois e dois são quatro
Sei que a vida vale a pena
embora o pão seja caro
e a liberdae pequena
Como teus olhos são claros
e tua pele, morena
como é azul o oceano
e a lagoa, serena
e a noite carrega o dia
no seu colo de açucena
sei que dois e dois são quatro
sei que a vida vale a pena
mesmo que o pão seja caro
e a liberdade, pequena.
Sei que a vida vale a pena
embora o pão seja caro
e a liberdae pequena
Como teus olhos são claros
e tua pele, morena
como é azul o oceano
e a lagoa, serena
e a noite carrega o dia
no seu colo de açucena
sei que dois e dois são quatro
sei que a vida vale a pena
mesmo que o pão seja caro
e a liberdade, pequena.
Sêneca - Ser Livre
Rir é correr risco de parecer tolo.
Chorar é correr o risco de parecer sentimental.
Estender a mão é correr o risco de se envolver.
Expor seus sentimentos é correr o risco de mostrar seu verdadeiro eu.
Defender seus sonhos e idéias diante da multidão é correr o risco de perder as pessoas.
Amar é correr o risco de não ser correspondido.
Viver é correr o risco de morrer.
Confiar é correr o risco de se decepcionar.
Tentar é correr o risco de fracassar.
Mas os riscos devem ser corridos,
porque o maior perigo é não arriscar nada.
Há pessoas que não correm nenhum risco,
não fazem nada, não têm nada e não são nada.
Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões,
mas elas não conseguem nada, não sentem nada,
não mudam, não crescem, não amam, não vivem.
Acorrentadas por suas atitudes, elas viram escravas,
privam-se de sua liberdade.
Somente a pessoa que corre riscos é livre!
Chorar é correr o risco de parecer sentimental.
Estender a mão é correr o risco de se envolver.
Expor seus sentimentos é correr o risco de mostrar seu verdadeiro eu.
Defender seus sonhos e idéias diante da multidão é correr o risco de perder as pessoas.
Amar é correr o risco de não ser correspondido.
Viver é correr o risco de morrer.
Confiar é correr o risco de se decepcionar.
Tentar é correr o risco de fracassar.
Mas os riscos devem ser corridos,
porque o maior perigo é não arriscar nada.
Há pessoas que não correm nenhum risco,
não fazem nada, não têm nada e não são nada.
Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões,
mas elas não conseguem nada, não sentem nada,
não mudam, não crescem, não amam, não vivem.
Acorrentadas por suas atitudes, elas viram escravas,
privam-se de sua liberdade.
Somente a pessoa que corre riscos é livre!
Tua caminhada ainda não terminou - Chaplin
A realidade te acolhe
dizendo que pela frente
o horizonte da vida
necessita de tuas palavras
e do teu silêncio.
Se amanhã sentires saudades,
lembra-te da fantasia e
sonha com tua próxima vitória.
Vitória que todas as armas do mundo
jamais conseguirão obter,
porque é uma vitória que surge da paz
e não do ressentimento.
É certo que irás encontrar situações
tempestuosas novamente,
mas haverá de ver sempre
o lado bom da chuva que cai
e não a faceta do raio que destrói.
Tu és jovem.
Atender a quem te chama é belo,
lutar por quem te rejeita
é quase chegar a perfeição.
A juventude precisa de sonhos
e se nutrir de lembranças,
assim como o leito dos rios
precisa da água que rola
e o coração necessita de afeto.
Não faças do amanhã
o sinônimo de nunca,
nem o ontem te seja o mesmo
que nunca mais.
Teus passos ficaram.
Olhes para trás...
mas vá em frente
pois há muitos que precisam
que chegues para poderem seguir-te.
Novo horizonte, minha estrada para o Sol
Niterói, dezembro de 2008
Totalmente sozinha
Coração bate acelerado
Caminho por esse Mundo
Que ainda não é meu
Ando por essas ruas
Que pouco conheço
Deixando para atrás
As sombras do passado
Eu sei onde estou
Mas não sei para onde vou
Estou aqui, e estando aqui
Faço meu Destino.
Esse chão, meu mundo novo
Essas ruas ainda desconhecidas
O caminho dos meus sonhos
Minha estrada para o Sol.
J.A.Cabral 12/08
Dá-me a tua mão - Clarice Lispector
Dá-me a tua mão:
Vou agora te contar
como entrei no inexpressivo
que sempre foi a minha busca cega e secreta.
De como entrei
naquilo que existe entre o número um e o número dois,
de como vi a linha de mistério e fogo,
e que é linha sub-reptícia.
Entre duas notas de música existe uma nota,
entre dois fatos existe um fato,
entre dois grãos de areia por mais juntos que estejam
existe um intervalo de espaço,
existe um sentir que é entre o sentir -
nos interstícios da matéria primordial
está a linha de mistério e fogo
que é a respiração do mundo,
e a respiração contínua do mundo
é aquilo que ouvimos e chamamos de silêncio
e nesse silêncio profundo se esconde
minha imensa vontade de gritar
Vou agora te contar
como entrei no inexpressivo
que sempre foi a minha busca cega e secreta.
De como entrei
naquilo que existe entre o número um e o número dois,
de como vi a linha de mistério e fogo,
e que é linha sub-reptícia.
Entre duas notas de música existe uma nota,
entre dois fatos existe um fato,
entre dois grãos de areia por mais juntos que estejam
existe um intervalo de espaço,
existe um sentir que é entre o sentir -
nos interstícios da matéria primordial
está a linha de mistério e fogo
que é a respiração do mundo,
e a respiração contínua do mundo
é aquilo que ouvimos e chamamos de silêncio
e nesse silêncio profundo se esconde
minha imensa vontade de gritar
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Kahlil Gibran - Sou um estrangeiro nesse mundo
Sou um estrangeiro, e há na vida do estrangeiro uma solidão pesada e um isolamento doloroso. Sou assim levado a pensar sempre numa pátria encantada que não conheço, e asonhar com os sortilégios de uma terra longínqua que nunca visitei.
Sou um estrangeiro para meus parentes e amigos. Quando encontro um deles, penso:"Quem é ele? Onde o encontrei? Que me une a ele? Por que me aproximo dele e o freqüento?"
Sou um estrangeiro para minha alma. Quando minha língua fala, meu ouvido estranha-lhe a voz. Quando meu Eu interior ri ou chora, ou se entusiasma, ou treme, meu outroEu estranha o que ouve e vê, e minha alma interroga minha alma. Mas permaneço desconhecido e oculto, velado pelo nevoeiro, envolto no silêncio.
Sou um estrangeiro para o meu corpo. Todas as vezes que me olho num espelho, vejono meu rosto algo que minha alma não sente, e percebo nos meus olhos algo que minhas profundezas não reconhecem.
Quando caminho nas ruas da cidade, os meninos me seguem, gritando: "Eis o cego,demos-lhe um cajado que o ajude." Fujo deles. Mas encontro outro grupo de raparigas que me seguram pelas abas da roupa, dizendo: "É surdo como uma pedra. Enchamos seus ouvidos com canções de amor e desejo." Deixo-as, correndo. Depois, encontro um grupo de homens que me cercam, dizendo: "É mudo como um túmulo, vamos endireitar-lhe a língua." Fujo deles com medo. E encontro um grupo de velhos que apontam para mim com dedos trêmulos, dizendo: "É um louco que perdeu a razão ao freqüentar as fadas e os feiticeiros."
Sou um estrangeiro, e já percorri o mundo do Oriente ao Ocidente sem encontrar minhaterra natal, nem quem me conheça ou se lembre de mim.
Acordo pela manhã, e acho-me prisioneiro num antro escuro, freqüentado por cobras einsetos. Se sair à luz, a sombra do meu corpo me segue, e as sombras de minha alma maprecedem, levando-me aonde não sei, oferecendo-me coisas de que não preciso, procurando algo que não entendo. E quando chega a noite, volta para casa e deito-me numa cama feita de plumas de avestruz e de espinhos dos campos.
Idéias estranhas atormentam minha mente, e inclinações diversas, perturbadoras,alegres, dolorosas, agradáveis. À meia-noite, assaltam-me fantasmas de tempos idos. E almas de nações esquecidas me fitam. Interrogo-as, recebendo por toda a resposta um sorriso. Quando procuro segura-las, fogem de mim e desvanecem-se como fumaça.
Sou um estrangeiro neste mundo. Sou um estrangeiro, e não há no mundo quem conheça uma única palavra do idioma da minha alma.
Caminho pela selva inabitada, e vejo os rios correrem e subirem do fundo do vale aocume da montanha. E vejo as árvores desnudas se cobrirem de folhas, e florirem, e frutificarem, e perderem suas folhas num só minuto. Depois, suas ramas caem no chão e se transformam em cobras pintalgadas.
E as aves do céu voam, pousam, cantam gorjeiam e depois param, abrem as asas eviram mulheres nuas, de cabelo solto e pescoços esticados. E olham para mim comsensualidade. E estendem suas mãos brancas e perfumadas. Mas, de repente, estremecem e somem como nuvens, deixando o eco de risos irônicos.
Sou um estrangeiro neste mundo.
Sou um poeta que põe em prosa o que a vida põe em verso, e em versos o que a vidapõe em prosa. Por isto, permanecerei um estrangeiro até que a morte me rapte e me leve para minha pátria...
Sou um estrangeiro para meus parentes e amigos. Quando encontro um deles, penso:"Quem é ele? Onde o encontrei? Que me une a ele? Por que me aproximo dele e o freqüento?"
Sou um estrangeiro para minha alma. Quando minha língua fala, meu ouvido estranha-lhe a voz. Quando meu Eu interior ri ou chora, ou se entusiasma, ou treme, meu outroEu estranha o que ouve e vê, e minha alma interroga minha alma. Mas permaneço desconhecido e oculto, velado pelo nevoeiro, envolto no silêncio.
Sou um estrangeiro para o meu corpo. Todas as vezes que me olho num espelho, vejono meu rosto algo que minha alma não sente, e percebo nos meus olhos algo que minhas profundezas não reconhecem.
Quando caminho nas ruas da cidade, os meninos me seguem, gritando: "Eis o cego,demos-lhe um cajado que o ajude." Fujo deles. Mas encontro outro grupo de raparigas que me seguram pelas abas da roupa, dizendo: "É surdo como uma pedra. Enchamos seus ouvidos com canções de amor e desejo." Deixo-as, correndo. Depois, encontro um grupo de homens que me cercam, dizendo: "É mudo como um túmulo, vamos endireitar-lhe a língua." Fujo deles com medo. E encontro um grupo de velhos que apontam para mim com dedos trêmulos, dizendo: "É um louco que perdeu a razão ao freqüentar as fadas e os feiticeiros."
Sou um estrangeiro, e já percorri o mundo do Oriente ao Ocidente sem encontrar minhaterra natal, nem quem me conheça ou se lembre de mim.
Acordo pela manhã, e acho-me prisioneiro num antro escuro, freqüentado por cobras einsetos. Se sair à luz, a sombra do meu corpo me segue, e as sombras de minha alma maprecedem, levando-me aonde não sei, oferecendo-me coisas de que não preciso, procurando algo que não entendo. E quando chega a noite, volta para casa e deito-me numa cama feita de plumas de avestruz e de espinhos dos campos.
Idéias estranhas atormentam minha mente, e inclinações diversas, perturbadoras,alegres, dolorosas, agradáveis. À meia-noite, assaltam-me fantasmas de tempos idos. E almas de nações esquecidas me fitam. Interrogo-as, recebendo por toda a resposta um sorriso. Quando procuro segura-las, fogem de mim e desvanecem-se como fumaça.
Sou um estrangeiro neste mundo. Sou um estrangeiro, e não há no mundo quem conheça uma única palavra do idioma da minha alma.
Caminho pela selva inabitada, e vejo os rios correrem e subirem do fundo do vale aocume da montanha. E vejo as árvores desnudas se cobrirem de folhas, e florirem, e frutificarem, e perderem suas folhas num só minuto. Depois, suas ramas caem no chão e se transformam em cobras pintalgadas.
E as aves do céu voam, pousam, cantam gorjeiam e depois param, abrem as asas eviram mulheres nuas, de cabelo solto e pescoços esticados. E olham para mim comsensualidade. E estendem suas mãos brancas e perfumadas. Mas, de repente, estremecem e somem como nuvens, deixando o eco de risos irônicos.
Sou um estrangeiro neste mundo.
Sou um poeta que põe em prosa o que a vida põe em verso, e em versos o que a vidapõe em prosa. Por isto, permanecerei um estrangeiro até que a morte me rapte e me leve para minha pátria...
Cecília Meireles - Canção Excêntrica
Ando à procura de espaço
para o desenho da vida.
Em números me embaraço
e perco sempre a medida.
Se penso encontrar saída,
em vez de abrir um compasso,
protejo-me num abraço
e gero uma despedida.
Se volto sobre meu passo,
é distância perdida.
Meu coração, coisa de aço,
começa a achar um cansaço
esta procura de espaço
para o desenho da vida.
Já por exausta e descrida
não me animo a um breve traço:
- saudosa do que não faço,
- do que faço, arrependida.
para o desenho da vida.
Em números me embaraço
e perco sempre a medida.
Se penso encontrar saída,
em vez de abrir um compasso,
protejo-me num abraço
e gero uma despedida.
Se volto sobre meu passo,
é distância perdida.
Meu coração, coisa de aço,
começa a achar um cansaço
esta procura de espaço
para o desenho da vida.
Já por exausta e descrida
não me animo a um breve traço:
- saudosa do que não faço,
- do que faço, arrependida.
O HOMEM E O MAR - Baudelaire
Homem liberto, hás de estar sempre aos pés do mar!
O mar é teu espelho; a tua alma aprecias
No infinito ir e vir de suas ondas frias,
E nem teu ser é menos acre ao se abismar.
Apraz-te mergulhar bem fundo em tua imagem;
Em teus braços a estreitas, e teu coração
Às vezes se distrai na própria pulsação
Ao rumor dessa queixa indômita e selvagem.
Sois todos esses deuses turvos e discretos:
Homem, ninguém sondou-te as furnas mais estranhas;
Ó mar, ninguém tocou-te as íntimas entranhas,
Tão ciumento que sois de vossos bens secretos!
E todavia há séculos inumeráveis
Combatíeis sem nenhum remorso nem piedade,
Tamanho amor guardais à morte e à crueldade,
Ó meus irmãos, ó gladiadores implacáveis!
O mar é teu espelho; a tua alma aprecias
No infinito ir e vir de suas ondas frias,
E nem teu ser é menos acre ao se abismar.
Apraz-te mergulhar bem fundo em tua imagem;
Em teus braços a estreitas, e teu coração
Às vezes se distrai na própria pulsação
Ao rumor dessa queixa indômita e selvagem.
Sois todos esses deuses turvos e discretos:
Homem, ninguém sondou-te as furnas mais estranhas;
Ó mar, ninguém tocou-te as íntimas entranhas,
Tão ciumento que sois de vossos bens secretos!
E todavia há séculos inumeráveis
Combatíeis sem nenhum remorso nem piedade,
Tamanho amor guardais à morte e à crueldade,
Ó meus irmãos, ó gladiadores implacáveis!
Estrelas em chamas
Os cabelos balançavam ao vento
A noite estrelada, entrelaçava o brilho
sem piedade...
Tinha os olhos cor de fogo
um calor vivo, chamas ardentes,
de seu coração silenciado pelo escuro...
Não ter medo para conseguir,
para poder voar mais uma vez
agora, totalmente sozinha...
Suas asas de anjo, cor de oceano,
lentamente abertas, a brisa noturna,
Estrelas em chamas, e olhos faiscando...
Estrelas brilhantes em seus cabelos
Negros como o abismo no qual caia
enquanto su'alma para o céu subia.
J.A.Cabral 12/08
A noite estrelada, entrelaçava o brilho
de seus olhos, suas lembranças...
Obeservava o tempo, sem saber
que este também a observava...sem piedade...
Tinha os olhos cor de fogo
um calor vivo, chamas ardentes,
de seu coração silenciado pelo escuro...
Não ter medo para conseguir,
para poder voar mais uma vez
agora, totalmente sozinha...
Suas asas de anjo, cor de oceano,
lentamente abertas, a brisa noturna,
Estrelas em chamas, e olhos faiscando...
Negros como o abismo no qual caia
enquanto su'alma para o céu subia.
J.A.Cabral 12/08
Sem Título - Corny Chang
Eu sigo o meu rumo;
Em busca de não sei o que;
vejo as coisas se apagando;
Atrás de mim.
Busco luzes que não vejo
Luzes que espantam a escuridão daqui;
Luzes que me fazem sobreviver um pouco mais
Só preciso de uma luz no meu caminho
Oh, Sol, me ilumine por mais um dia;
Abra os meus olhos para a verdade
Não quero morrer assim
Só quero terminar meu destino
Minha vida segue um rumo secreto
Destinada pelas estrelas dos seus olhos
Que me vigiam inconstantemente
E me protegem do meu próprio mal
Aonde será que o meu destino se chocou?
Para ferir profundamente minha alma
Que deixou cair meu coração
No meio das cinzas do meu ódio?
O meu caminho, já vejo o fim
Minha mãos ficam geladas
Sinto que ele me chama
Descanso eterno, minha vida está no fim.
Em busca de não sei o que;
vejo as coisas se apagando;
Atrás de mim.
Busco luzes que não vejo
Luzes que espantam a escuridão daqui;
Luzes que me fazem sobreviver um pouco mais
Só preciso de uma luz no meu caminho
Oh, Sol, me ilumine por mais um dia;
Abra os meus olhos para a verdade
Não quero morrer assim
Só quero terminar meu destino
Minha vida segue um rumo secreto
Destinada pelas estrelas dos seus olhos
Que me vigiam inconstantemente
E me protegem do meu próprio mal
Aonde será que o meu destino se chocou?
Para ferir profundamente minha alma
Que deixou cair meu coração
No meio das cinzas do meu ódio?
O meu caminho, já vejo o fim
Minha mãos ficam geladas
Sinto que ele me chama
Descanso eterno, minha vida está no fim.
Depois do Sol... Cecília Meireles
Fez-se noite com tal mistério,
Tão sem rumor, tão devagar,
Que o crepúsculo é como um luar
Iluminando um cemitério...
Tudo imóvel... Serenidades...
Que tristeza, nos sonhos meus!
E quanto choro e quanto adeus
Neste mar de infelicidades!
Oh! Paisagens minhas de antanho...
Velhas, velhas... Nem vivem mais...
- As nuvens passam desiguais,
Com sonolência de rebanho...
Seres e coisas vão-se embora...
E, na auréola triste do luar,
Anda a lua, tão devagar,
Que parece Nossa Senhora
Pelos silêncios a sonhar...
Tão sem rumor, tão devagar,
Que o crepúsculo é como um luar
Iluminando um cemitério...
Tudo imóvel... Serenidades...
Que tristeza, nos sonhos meus!
E quanto choro e quanto adeus
Neste mar de infelicidades!
Oh! Paisagens minhas de antanho...
Velhas, velhas... Nem vivem mais...
- As nuvens passam desiguais,
Com sonolência de rebanho...
Seres e coisas vão-se embora...
E, na auréola triste do luar,
Anda a lua, tão devagar,
Que parece Nossa Senhora
Pelos silêncios a sonhar...
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Lunatica - Fable Of Dreams (tradução)
Às vezes no céu uma fábula nasce.
Ninguém sabe de aonde vem.
Dá-nos a força e nos diz do amor.
E todos nós somos tocados em nosso corações.
Pode enriquecer-nos ou puxar-nos para baixo tão longe.
Mas a vida não é sempre preta e branca.
Deixa-me acreditar, deixa meus olhos verem.
Cada dia, uma página nova é escrita, eu sei.
conseqüentemente esta fábula, nunca terminará.
Porque é a fabula dos sonhos.
Esperança para o desespenrançoso e luz para o cego
Se nós deixarmos esta mensagem alcançar nossas mentes
Pode enriquecer-nos ou puxar-nos para baixo tão longe
E a vida pode ser mais do que preto e branco
Deixa-me acreditar, deixa meus olhos verem.
Cada dia uma página nova é escrita, eu sei.
conseqüentemente esta fábula, nunca terminará.
Porque é a fabula dos sonhos.
Mantenha a fé, ouça o chamado da fábula
A fábula dos sonhos.
Deixa-me acreditar, deixa meus olhos verem.
Cada dia uma página nova é escrita, eu sei.
conseqüentemente esta fábula, nunca terminará.
Porque é a fabula dos sonhos.
Ninguém sabe de aonde vem.
Dá-nos a força e nos diz do amor.
E todos nós somos tocados em nosso corações.
Pode enriquecer-nos ou puxar-nos para baixo tão longe.
Mas a vida não é sempre preta e branca.
Deixa-me acreditar, deixa meus olhos verem.
Cada dia, uma página nova é escrita, eu sei.
conseqüentemente esta fábula, nunca terminará.
Porque é a fabula dos sonhos.
Esperança para o desespenrançoso e luz para o cego
Se nós deixarmos esta mensagem alcançar nossas mentes
Pode enriquecer-nos ou puxar-nos para baixo tão longe
E a vida pode ser mais do que preto e branco
Deixa-me acreditar, deixa meus olhos verem.
Cada dia uma página nova é escrita, eu sei.
conseqüentemente esta fábula, nunca terminará.
Porque é a fabula dos sonhos.
Mantenha a fé, ouça o chamado da fábula
A fábula dos sonhos.
Deixa-me acreditar, deixa meus olhos verem.
Cada dia uma página nova é escrita, eu sei.
conseqüentemente esta fábula, nunca terminará.
Porque é a fabula dos sonhos.
Akherousia (tradução)Draconian
Minha luz diminui lentamente
Minha esperança foi e se perdeu
Mas eu vejo as velas dos sonhos sombrios deles...
Me leve embora... daqui!
No frio do inverno eu encontrei a outra metade de mim.
Uma ametista atravessou as paredes da silenciosa
solidão
Mas nós estamos perdidos em um mundo de desespero,
Então nós vamos até o oceano;
um destino
desconhecido...
Talvez eles queiram que eu suba a bordo
Talvez eu esteja amaldiçoado para ficar aqui...
Mas talvez eles queiram que eu suba a bordo
Talvez eles juntarão todas as almas perdidas...
Talvez eles ouviram nossos lamentos tristes...
E talvez eles queiram que nós subamos a bordo
Minha esperança foi e se perdeu
Mas eu vejo as velas dos sonhos sombrios deles...
Me leve embora... daqui!
No frio do inverno eu encontrei a outra metade de mim.
Uma ametista atravessou as paredes da silenciosa
solidão
Mas nós estamos perdidos em um mundo de desespero,
Então nós vamos até o oceano;
um destino
desconhecido...
Talvez eles queiram que eu suba a bordo
Talvez eu esteja amaldiçoado para ficar aqui...
Mas talvez eles queiram que eu suba a bordo
Talvez eles juntarão todas as almas perdidas...
Talvez eles ouviram nossos lamentos tristes...
E talvez eles queiram que nós subamos a bordo
O AZAR - Baudelaire
Castigo assim tornar tão leve
Somente a Sísifo se cobra!
Por mais que mão se ponha à obra,
A Arte é longo e o Tempo é breve.
Longe dos túmulos famosos,
Num cemitério já sepulto,
Meu coração, tambor oculto,
Percute acordes dolorosos.
- Muito ouro ali jaz sono
lentoem meio à treva e ao esquecimento,
esquivo à sonda e ao enxadão;
E muita flor exala a medo
Seu perfume como um segredo
Na mais profunda solidão.
Somente a Sísifo se cobra!
Por mais que mão se ponha à obra,
A Arte é longo e o Tempo é breve.
Longe dos túmulos famosos,
Num cemitério já sepulto,
Meu coração, tambor oculto,
Percute acordes dolorosos.
- Muito ouro ali jaz sono
lentoem meio à treva e ao esquecimento,
esquivo à sonda e ao enxadão;
E muita flor exala a medo
Seu perfume como um segredo
Na mais profunda solidão.
Invisible Wounds (Dark Bodies) (tradução)Fear Factory
Corpos escuros flutuando na escuridão
Sem sinal de que algum dia houve luz
Aprisionados em um mundo sem uma memória
Inconsciente ou estou consciente?
Cortado do coração de que sou parte
Às vezes eu sinto, no entanto, como se estivesse congelado no Paraíso
E eu vi meu próprio rosto no escuro e solidão
E eu vi meu próprio rosto como uma faísca congelada no Paraíso
Em sonhos eu me vejo voando
Mais perto do sol e eu estou escalando
Tentei tocar o sol
Mas a claridade queimou meus olhos
Inconsciente ou estou consciente?
Caí do céu como uma estrela
Às vezes eu sinto, no entanto, como se estivesse congelado no Paraíso
E eu vi meu próprio rosto no escuro e solidão
E eu vi meu próprio rosto como uma faísca
Escuro! Escuro! Escuro!Minha vida estava tão escura!
Escura! Escura!Minha mente estava tão escura!
Escura! Escura!Minha vida estava tão escura!
Escura! Escura!Tudo estava! (escuro)
Inconsciente ou estou consciente?
Caí do céu como uma estrela
Às vezes eu sinto, no entanto, como se estivesse congelado no Paraíso
E eu vi meu próprio rosto no escuro e solidão
E eu vi meu próprio rosto como uma faísca congelada no Paraíso
Corpos escuros flutuando na escuridão! (7x)
Sem sinal de que algum dia houve luz
Aprisionados em um mundo sem uma memória
Inconsciente ou estou consciente?
Cortado do coração de que sou parte
Às vezes eu sinto, no entanto, como se estivesse congelado no Paraíso
E eu vi meu próprio rosto no escuro e solidão
E eu vi meu próprio rosto como uma faísca congelada no Paraíso
Em sonhos eu me vejo voando
Mais perto do sol e eu estou escalando
Tentei tocar o sol
Mas a claridade queimou meus olhos
Inconsciente ou estou consciente?
Caí do céu como uma estrela
Às vezes eu sinto, no entanto, como se estivesse congelado no Paraíso
E eu vi meu próprio rosto no escuro e solidão
E eu vi meu próprio rosto como uma faísca
Escuro! Escuro! Escuro!Minha vida estava tão escura!
Escura! Escura!Minha mente estava tão escura!
Escura! Escura!Minha vida estava tão escura!
Escura! Escura!Tudo estava! (escuro)
Inconsciente ou estou consciente?
Caí do céu como uma estrela
Às vezes eu sinto, no entanto, como se estivesse congelado no Paraíso
E eu vi meu próprio rosto no escuro e solidão
E eu vi meu próprio rosto como uma faísca congelada no Paraíso
Corpos escuros flutuando na escuridão! (7x)
Álvares de Azevedo - Soneto da dor
Perdoa-me, visão dos meus amores,
Se a ti ergui meus olhos suspirando!...
Se eu pensava num beijo desmaiando
Gozar contigo uma estação de flores!
Se a ti ergui meus olhos suspirando!...
Se eu pensava num beijo desmaiando
Gozar contigo uma estação de flores!
De minhas faces os mortais palores,
Minha febre noturna delirando,
Meus ais, meus tristes ais vão revelando
Que peno e morro de amorosas dores...
Minha febre noturna delirando,
Meus ais, meus tristes ais vão revelando
Que peno e morro de amorosas dores...
Morro, morro por ti! na minha aurora
A dor do coração, a dor mais forte,
A dor de um desengano me devora...
A dor do coração, a dor mais forte,
A dor de um desengano me devora...
Sem que última esperança me conforte,
Eu — que outrora vivia! — eu sinto agora
Morte no coração, nos olhos morte!
Eu — que outrora vivia! — eu sinto agora
Morte no coração, nos olhos morte!
The Dark Kiss Of My Angel (tradução)Macbeth
Chore comigo neste melancólico silêncio
e tome-me em seus braços.
Deixe seus dedos acariciarem
minha pele de mármore
e seu rosto acompanhar
meu último suspiro.
A sombra do pecado
tem obscurecido minha alma,
Águas profundamente geladas tocaram
meu corpo como agulhas.
Meus olhos irão vera escuridão da Perdição,
onde as minhas lembranças
irão cair e ser esquecidas.
O calor dos mortaisnão habita aqui,
neste corpo congelado
pelo beijo da morte.
Lírios não maculados pelo sangue impuro
mintam sobre o tumúlo da inocência.
E agora você pode
sentir minha alma estremecer
e um longo e doce arrepio
correndo por minha pele.
Você irá segurar minhas mão nas suas
e eu irei seguir você
nessa misteriosa viagem.
Solidão, através da barreira
do desconhecido,penetra meu interior sangrento.
A Pureza morreu comigo
e as suas lágrimas irão lavar
o sangue pecaminoso embora.
e tome-me em seus braços.
Deixe seus dedos acariciarem
minha pele de mármore
e seu rosto acompanhar
meu último suspiro.
A sombra do pecado
tem obscurecido minha alma,
Águas profundamente geladas tocaram
meu corpo como agulhas.
Meus olhos irão vera escuridão da Perdição,
onde as minhas lembranças
irão cair e ser esquecidas.
O calor dos mortaisnão habita aqui,
neste corpo congelado
pelo beijo da morte.
Lírios não maculados pelo sangue impuro
mintam sobre o tumúlo da inocência.
E agora você pode
sentir minha alma estremecer
e um longo e doce arrepio
correndo por minha pele.
Você irá segurar minhas mão nas suas
e eu irei seguir você
nessa misteriosa viagem.
Solidão, através da barreira
do desconhecido,penetra meu interior sangrento.
A Pureza morreu comigo
e as suas lágrimas irão lavar
o sangue pecaminoso embora.
Rosas de Sal
Salinidade dos sonhos de outrora
torna a permear meus pensamentos
desfaz-se o medo, porém a dor aflora
Por recobrar estes sórdidos momentos
A Rosa das trevas, d'um pesadelo desconexo,
trouxestes tu, num ardor nefasto, inepto.
Tu - apenas tu - maldito trovador intrépido,
enxergastes, entre sombras, meu ser complexo!
Morastes no inóspito deserto de meu ser,
Fincaste ali tua flâmula, e um castelo erguiu
Pôde assim, com minha força, crescer,
E logo em seguida - sem piedade - me destruiu!
E eu, na mediocridade dos tempos de agora,
torno a queimar - até o pó - meus pensamentos.
Abandonado o amor, e a ilusão de outrora,
Como tuas rosas de sal, perco-me no além-tempo.
J.A.Cabral 11/08
torna a permear meus pensamentos
desfaz-se o medo, porém a dor aflora
Por recobrar estes sórdidos momentos
A Rosa das trevas, d'um pesadelo desconexo,
trouxestes tu, num ardor nefasto, inepto.
Tu - apenas tu - maldito trovador intrépido,
enxergastes, entre sombras, meu ser complexo!
Morastes no inóspito deserto de meu ser,
Fincaste ali tua flâmula, e um castelo erguiu
Pôde assim, com minha força, crescer,
E logo em seguida - sem piedade - me destruiu!
E eu, na mediocridade dos tempos de agora,
torno a queimar - até o pó - meus pensamentos.
Abandonado o amor, e a ilusão de outrora,
Como tuas rosas de sal, perco-me no além-tempo.
J.A.Cabral 11/08
domingo, 7 de dezembro de 2008
Lunatica - The Neverending Story (tradução)
Vagando por aqui, eu desejo estar perto de você.
Céus , me ajude, eu estou sozinha.
Eu sinto você, em meu coração, nunca me deixe
Onde eu posso encontra-lo, guardião do amor?
Sinta como o céu, o que nos dividiu?
Uma harmonia perfeita, apenas como um sonho.
Volta meu coração! eu sinto tanto frio nesta escuridão.
agora eu sei que você foi enviado do céu
Eu era sua rainha, você me carregou.
Através do desespero mais profundo, você me salvou.
Volte para mim e você verá
O dia chuvoso virará dia luminoso.
Você pode liberta-los.
Você lançou esse feitiço sobre meus sentidos.
E eu quero saber como pode vir tão rapido.
Sem você eu não sou ninguém, oh você poderia me deter
Uma vez que novamente, a chama seria renovada.
Eu era sua rainha, você me carregou.
Através do desespero mais profundo, você me salvou.
Volte para mim e você verá
O dia chuvoso virará dia luminoso.
Você pode liberta-los.
Céus , me ajude, eu estou sozinha.
Eu sinto você, em meu coração, nunca me deixe
Onde eu posso encontra-lo, guardião do amor?
Sinta como o céu, o que nos dividiu?
Uma harmonia perfeita, apenas como um sonho.
Volta meu coração! eu sinto tanto frio nesta escuridão.
agora eu sei que você foi enviado do céu
Eu era sua rainha, você me carregou.
Através do desespero mais profundo, você me salvou.
Volte para mim e você verá
O dia chuvoso virará dia luminoso.
Você pode liberta-los.
Você lançou esse feitiço sobre meus sentidos.
E eu quero saber como pode vir tão rapido.
Sem você eu não sou ninguém, oh você poderia me deter
Uma vez que novamente, a chama seria renovada.
Eu era sua rainha, você me carregou.
Através do desespero mais profundo, você me salvou.
Volte para mim e você verá
O dia chuvoso virará dia luminoso.
Você pode liberta-los.
Always & Forever (Tradução) Krypteria
O sol nascerá de novo?
A manhã chegará?
Haverá outro dia
Antes de nos desfazermos?
Nós navegaremos de novo
Ou essa é á nossa última vez em pé?
O amanhã sorrirá em nós
Ou nós alcançamos o fim?
Quem sabe?
Mas disso é o que tenho certeza
Eles não podem tirar de mim
Minhas lembranças de você viverão
Agora e para sempre
Agora e para sempre
Sempre
A lua brilhará em nós?
Ela será nosso guia?
Nós encontraremos um modo de diminuir
O fluxo de areia do tempo?
Nós veremos a luz do dia
Ou nós devemos dizer adeus?
O amanhã sorrirá em nós
Ou nós estamos destinamos a falhar?
Quem sabe?
Mas disso é o que tenho certeza
Eles não podem tirar de mim
Minhas lembranças de você viverão
Agora e para sempre
Agora e para sempre
Sempre
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