E as lágrimas eu bebo como vinho
O esquecimento é a minha alegria
Enterrados sob os dentes do tempo
Pois fria seja a pedra
Quando as geleiras devorarem as terras
Consolação não é uma dádiva
Da mão de gelo do inverno
Sob uma crosta de neve
Eu vou repousar minha armadura quebrada
O que aço e ferro não levarem
Eu oferecerei em nome do inverno
Não adianta um rapaz triste
Não serve um simples patife
Nenhum noivo para noivas de cabelos franzinosEste homem velho e manco
Se ao menos eu pudesse respirar
Para ver o sol de maio
Mas as noites ainda são mais longas que os dias
Enquanto eu definho
Chegastes o homem coroado
Trazendo os sons da batida dos tambores da guerraDisse: nenhum braço de espada é forte o bastante
Sem meus dois bons pés
(Refrão)
Mas eu não contemplo
Nos olhos da donzela eu vou me casar
Eu vou colher a safra de Tuonela
A saúde de minha noiva na morte
Nenhum comentário:
Postar um comentário