Luas em amargura
Na madrugada maculada
pelos resquícios do início
do solstício de verão.
Todo tempo esperado
desperdiçado, tudo vão
Por séculos, divaguei
Pela liberdade lutei
Mas apenas a escuridão,
a sombra da Vida enxerguei.
Agora para o Além parto
Sem esperanças ou ilusão
Na madrugada esquecida
Numa viagem só de ida
pelas Sombras ao luar
do solstício de verão.
J.A.Cabral 11/08
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