Banhado na ferrugem da lua
É a canção de ninar do leito de morte
Cantada tão suavemente com as estrelas
Refletida nos olhos dela?
(Refrão)
É a chama que acena aos homens
Nas florestas, de caminhos batidos
É a visão do fogo que
Os olhos de nenhuma donzela deveriam possuir?
O ferro faz conforme é ordenado
E bebe do ouro vermelho da vida
Mas a vergonha não sumirá
Com a respiração agonizante
A vida que se quer é a própria morte
E a floresta sussurra seu hino silencioso
Escutado pelos solitários
No nevoeiro ela reside
Sobre as barragens negras do riacho
Enfeitiçado pela suas matas de fogo
Nenhum comentário:
Postar um comentário