domingo, 21 de setembro de 2008

Poesia-libertação

do poeta para o seu eu-lírico

Que toda a loucura
fique no papel dobrado
é necessário trascrever
para não esquecer
e ao mesmo tempo
não lembrar, apagar
Que tudo isso é real
e imaginário...
Não posso trancar tudo
Por tanto tempo
eles clamam, imploram
por liberdade
eu não posso negar
gosto deles,
eles de mim
é mútuo, nós sabemos
mas entre segredos
mantemos o ciclo
a ilusão e a realidade
tudo sendo gerado
na escuridão profunda
na insanidade confusa
um complô para criar
tantas histórias
tantas poesias
somos um e todos somos
arte, literaturae fantasia.


Toda a loucura do mundo não faz um poeta
mas todo poeta faz um mundo com sua loucura.


J.A.Cabral 09/08

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