terça-feira, 25 de março de 2008

Carta de suicídio XIV

Na calada da noite
O canto eterno
Da morte infame
Do lindo e do belo

Estrelas transparentes
Feitas da luz celestial
Na morte o encanto
De um triste final

Poesia mórbida
Feita na noite sombria
Só queria ver ao menos
Outra vez a luz do dia

Nada mais resta
Apenas a prece final
Infinitos desejos perdidos
D'uma alma vencida pelo mal

J.A.Cabral 11/07

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