segunda-feira, 17 de março de 2008

Lua negra

Dorme agora minh'alma
Nessa amargurada prece
Sua vida estingue
Logo desfalece

Tortuosos caminhos
Trilhou sozinha
Lembraças vagas
Desgraça minha

Faces erbúneas
De anjos sombrios
Sussurros letárgicos
em meus ouvidos

Refúgio da realidade
Fantasmas a gritar
Nas noites escuras
Onde a lua se nega brilhar

Sangue inútil
Não é preciso derramar
O corpo sem vida
Jogue-o no mar


J.A.Cabral 12/06

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