sábado, 29 de março de 2008

O diálogo que nunca terei

Olhares perdidos...distantes...

O que tanto te afliges
minha doce menina?
Conte-me neste instante!

São sombras...delírios...
Coisas que vos não posso explicar...
São trevas tão densas...profundas...
Que minh'alma querem levar...

Meu anjo não temas!
Eu te protegerei!

Já não me podes mais defender...
pois minha existência já abandonei...

Filha, minha querida,
deve haver uma saída!

Sinto muito, Oh meu pai....
mas tenho de pôr um fim a minha vida...


J.A.Cabral 03/08

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