Sou uma lagarta, pronta para virar borboleta...
Sou a menina, pronta para virar mulher...
Sou a paixão, pronta para virar amor...
Sou a prisioneira de mim mesma, pronta para se libertar da minha própria escuridão...
Sou minha própria inimiga, pronta para me autodestruir...
Minha estranha maneira de viver;
Colide com a minha seriedade;
Meu coração quer me libertar;
A minha alma presa nas desilusões;
Minha mente me prende, e me faz afundar cada vez mais...
Ah, como queria ser minha própria salvação;
Como queria me auto elevar ao divino;
Como queria ser pura...
Como queria saber gostar do tão simples;
Como queria que o amor só me sustentasse.
Como queria que as mentiras não fossem lanças;
E as ilusões não fossem adagas...
Que perfuram a alma;
E ferem o coração;
Com feridas incuráveis...
Meu destino se fecha contra a parede de dor;
Desfaz-se no céu de sofrimento;
Acaba-se aqui;
No ponto final desse poema (se isso se pode considerar um poema);
O meu fim chegará.
Já virei a borboleta que tanto desejava;
Já virei a mulher que tanto esperava;
Mas não consegui ver o amor ou me libertar;
Mas virei minha própria inimiga;
E, acabei de escrever o meu fim.
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